sexta-feira, 9 de março de 2012

Pode ser decretada a Prisão dos membros do COMPUR e COMAM-BH

Por descumprir determinações do MPMG e MPF na implantação da Operação Izidoro membros dos conselhos podem ser presos a qualquer momento
Pelo visto a queda de braço entre a Prefeitura de Belo Horizonte através de seus conselhos COMPUR E COMAM com o Ministério Publico Estadual e Federal trará conseqüências graves para os integrantes dos conselhos e principalmente para seu presidente o Secretario Municipal de Desenvolvimento Marcello Faulhaber. Teria sido distribuído na justiça pedido de prisão de alguns de seus membros.
O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, que vem desde o início de sua gestão adotando a pratica de não respeitar o que recomenda e determina o Ministério Publico pode ter envolvido seus auxiliares em seria dificuldade por crime de desobediência ao dar andamento ao gigantesco empreendimento imobiliário denominado “Operação Izidoro” pertencente a diversos políticos e empresas ligadas a Lacerda dentre eles a Direcional Engenharia sócia da Granja Werneck.
 Embora praticamente embargado pelo MPMG por irregularidades na tramitação do licenciamento ambiental além do questionamento da titularidade do imóvel. No MPF tramita a questão com relação à preservação do “Quilombo de Mangueiras”. Desrespeitando o determinado a prefeitura vem implantando o empreendimento como se não existissem pendências e nada disto estivesse sendo questionado. Tanto é que publicou em 01/01/2012 o, “Edital de Convocação para eleição de representantes para a comissão de acompanhamento da Operação Urbana do Izidoro”.
Mesmo denunciado de estar defendendo uma grilagem de terras públicas e os interesses da empresa Direcional Engenharia seu maior financiador eleitoral somado ao questionamento da participação da mãe da advogada da Direcional na aprovação do licenciamento ambiental o prefeito Marcio Lacerda prossegue.  Os últimos acontecimentos comprovam que as atitudes do prefeito têm influenciado toda equipe da prefeitura ligada a área de licenciamento assim como os integrantes dos conselhos que chegaram a ser acusados de terem recebido dinheiro em troca da aprovação de diversos projetos.
A determinação de “transparência zero” vem sendo adotada pela equipe de Lacerda, a estratégia de que nenhuma informação a respeito da Operação Izidoro e Granja Werneck devem ser fornecidas embora se trate de coisa pública vem sendo seguida a risco. Nem mesmo as reuniões que estão sendo realizadas para tratar do assunto estão sendo documentadas conforme informou a gerente de política de planejamento urbano, Lívia de Oliveira Monteiro, ao ser questionada por Novojornal sobre sua participação em uma reunião que decidiu pela não obediência da determinação do Ministério Público em relação à Granja Werneck.
Indagada afirmou: Participei da reunião mais não lembro o que foi tratado e decidido e não posso consultar a ata porque ela não existe. Sorrindo acrescentou: Mais informações procurem nossa acessória de imprensa.
Fonte: NOVO JORNAL

Nenhum comentário:

Postar um comentário