segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

E agora Patrus ? A Articulação vai rever posição ?

Segundo o presidente do PSDB em Minas, Marcus Pestana a Aliança com Lacerda será formal e a valorização da imagem do senador Aécio é prioridade. Pestana afirmou que "Não tem porque fazer algo escondido até mesmo para não ter dúvida se Aécio poderá aparecer com Lacerda nas propagandas e programas eleitorais".
E agora Patrus? E agora Articulação ? vai sair do muro ?
Pois segundo Lacerda e afirmações de seus líderes tucanos as premissas afirmadas pela Articulação no sábado para caminhar com Lacerda, sem Aécio no palanque (o que incluí, presumo, o palanque eletrônico), e sem PSDB, não será efetivada.
Portanto, o caminho é um só: Candidatura própria do PT já !
Por Marco Aurélio
Eleição.Presidente dos tucanos de Minas rebate críticas de Patrus
Para Pestana, não há dúvida sobre participação formal
Valorização da imagem do senador Aécio Neves também é uma prioridade
Publicado no Jornal OTEMPO em 27/02/2012
LARISSA ARANTES
FOTO: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS /PSDB - 22.2.2012

Marcus Pestana afirma que não entendeu as declarações do petista
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS /PSDB - 22.2.2012
Marcus Pestana afirma que não entendeu as declarações do petista
Um dia depois de o ex-ministro petista Patrus Ananias descartar a possibilidade de apoiar a reeleição do prefeito Marcio Lacerda caso os tucanos estejam na coligação, o presidente estadual do PSDB, Marcus Pestana, reafirmou que a formalidade na coligação nunca foi dúvida. "Não entendi a fala do Patrus. Vamos participar da aliança formalmente. Não aceitamos nenhuma outra posição", enfatizou o deputado tucano.

Anteontem, durante encontro da corrente petista Articulação, Patrus disse que o grupo iria apoiar Lacerda, mas que não aceitaria a composição com os tucanos. "Temos diferenças históricas. Nós não queremos e vamos trabalhar contra a aliança formal com PSDB", afirmou o ex-ministro Patrus.

Sobre a hipótese de subir no palanque para fazer campanha para o atual prefeito ao lado de tucanos de renome como o senador Aécio Neves, Patrus foi enfático nas críticas. "Eu nunca o vi priorizando de fato as políticas públicas sociais", disse em referência ao senador.

Pestana rebateu as críticas a Aécio e reafirmou que um dos motivos para a formalização é justamente o senador. "Não tem porque fazer algo escondido até mesmo para não ter dúvida se Aécio poderá aparecer com Lacerda nas propagandas e programas eleitorais". Em 2008, como o apoio do PSDB foi informal, a aparição do ex-governador de Minas foi por diversas vezes questionada na Justiça Eleitoral.

A valorização da imagem de Aécio Neves é, inclusive, uma das exigências dos tucanos para fazer parte da coligação. O documento contendo os oito itens reivindicados pela legenda foi apresentado e entregue ao prefeito da capital. O governador Antonio Anastasia também deverá ter destaque na campanha.

Nacional. A preocupação da cúpula petista com as eleições presidenciais de 2014 está refletida em Belo Horizonte. O PT deseja manter o PSB de Marcio Lacerda na base de apoio da presidente Dilma Rousseff em 2014, por isso prefere não se arriscar em uma candidatura própria. A posição também foi alvo de críticas por parte dos tucanos. "Não tem 2014 ou 2016 em jogo. Para nós, neste momento, há apenas as eleições de outubro", alfinetou Pestana.

Fonte: JORNAL O TEMPO

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Patrus é contra PSDB na dobradinha para reeleição de Lacerda


Deu no Jornal Hoje em Dia, acontece que Patrus esquece que o Lacerda já disse várias vezes que não aceita os tucanos de fora da chapa, portanto Patrus, a conta não fecha de jeito nenhum.
Só há uma saída para o PT BH: candidatura própria já!


Patrus é contra PSDB na dobradinha para reeleição de Lacerda

Ex-ministro exige vice do PT na chapa socialista e diz que não vai dividir palanque com o senador tucano Aécio Neves


CRISTIANO COUTO
patrus ananias
Patrus: 'Não estarei ao lado dele (Aécio). Estarei ao lado de Pimentel e Lacerda'


Um dia depois de o PSDB entregar uma lista com exigências em troca do apoio à reeleição ao prefeito Marcio Lacerda (PSB), o ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias (PT) declarou pela primeira vez que vai trabalhar contra a inclusão dos tucanos na chapa do socialista, seja na formalidade ou mesmo na informalidade. O ex-ministro foi a principal estrela do encontro da corrente petista “Articulação”, realizado neste sábado (25) em Belo Horizonte.

“Não queremos o PSDB na aliança. Queremos aliança entre o PT e PSB, que são aliados no plano nacional. Nós não queremos e vamos trabalhar contra. Com o PSDB nós temos divergências históricas, profundas, diferenças de projetos de sociedade”, afirmou Patrus.

Político de perfil apaziguador, Patrus abandonou o discurso comedido e fez duras críticas ao senador Aécio Neves e ao governador Antonio Anastasia, ambos do PSDB. Ao lado do então prefeito Fernando Pimentel (PT), Aécio ajudou eleger Lacerda na campanha de 2008. Segundo o ex-ministro, o tucano mineiro, que é pré-candidato à presidência, não gosta de pobres.

“Nós temos diferenças profundas em relação ao ex-governador de Minas Gerais e atual senador Aécio Neves. Eu nunca o vi subindo as periferias, nunca o vi conversando com os pobres, eu nunca o vi privilegiando as políticas públicas sociais”, disparou.

De acordo com Patrus, a principal diferença entre os partidos tem relação com a história de vida dos seus líderes. “Você vê a trajetória por exemplo do ex-governador e do atual governador do Estado. Onde eles estiveram nos tempos mais difíceis da ditadura?”, desafiou.

O ex-ministro declarou ainda que não vai dividir palanque com Aécio. “Não estarei ao lado dele. Estarei ao lado do ex-prefeito Fernando Pimentel e do prefeito Marcio Lacerda”, adiantou.

Patrus disse também que o PT não abre mão de indicar o candidato a vice, mas evitou especular em relação a nomes. “Penso que é uma discussão que o partido tem que fazer. O que considero fundamental é que seja um vice do PT, um vice representativo das melhores tradições e compromissos do partido”, argumentou.

As declarações de Patrus vão colocar Lacerda, que é aliado de primeira hora do PSDB mineiro, em uma sinuca de bico. Na sexta-feira (24), os tucanos reivindicaram publicamente uma participação formal na chapa e ainda a vice.

Pestana dá o troco

O presidente estadual do PSDB, deputado federal Marcus Pestana, deu o troco ao posicionamento do ex-ministro Patrus Ananias (PT). Para ele, Patrus tem se equivocado em seus posicionamentos políticos.

“Em 2006, ele estava ao lado do ex-governador Newton Cardoso. Em 2008, trabalhou contra o Marcio Lacerda. Em 2010, fez uma aliança com o Hélio Costa, um dos políticos mais conservadores de Minas”, alfinetou.

“Essas diferenças programáticas que ele coloca – com todo respeito ao Patrus, que é um homem ético e de bem –, é retórica para demarcar terreno”, argumentou. Pestana afirmou ainda, que tem esperança de que o ex-ministro possa mudar de ideia para o bem da população da capital.
 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Arnaldo Godoy também quer Candidatura Própria Já

Candidatura própria do PT em BH ganha novas adesões
Após uma plenária realizada ontem (14/2) com apoiadores de seu mandato, o vereador Arnaldo Godoy (PT) decidiu reafirmar sua posição em defesa de uma candidatura própria do PT-BH à prefeitura de Belo Horizonte. "Os argumentos de representantes dos movimentos sociais e de juventude me deixaram repleto de argumentos. Tenho agora mais convicção de que uma candidatura do PT à prefeitura é o melhor caminho para o partido e para a cidade.", destacou.  
Godoy já havia defendido essa proposta no encontro da Articulação, sua corrente política no partido, durante um encontro ocorrido no dia 4/2. Na oportunidade, ele divulgou um documento onde explicita que o PT, nas últimas eleições, foi secundarizado por um projeto nacional que implicou em prejuízos eleitorais, notáveis pela derrota de Dilma em BH nos dois turnos da eleição. "Ao assumir uma posição de coadjuvante na condução da prefeitura, o PT enfraqueceu tanto sua atuação política quanto nosso projeto de gestão municipal. A construção equivocada dessa aliança apenas contribuiu para fortalecer nosso maior adversário no país, o PSDB", pontuou.
No documento, Godoy acrescenta que mesmo que informal, a presença do PSDB na aliança contaminou a gestão da PBH, burocratizando a ocupação da cidade e privatizando o espaço público, tensionando a relação do Executivo com os movimentos sociais e a cultura popular e esvaziando conquistas históricas. Como consequência, houve um afastamento gradual do eleitorado petista e uma despolitização das ações municipais.
O vereador está empenhado em conversas com outras lideranças da Articulação, para convencê-las de que o PT-BH não pode ficar a reboque dos acontecimentos políticos. "Nossa história é de vanguarda nas ações, sem acomodações e letargia. Por quase duas décadas honramos a confiança do eleitorado de BH com a promoção da participação popular, a transparência administrativa e a cidadania. É hora de renovarmos esses votos", afirmou.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Professores se revoltam com pressão de governadores para reduzir reajuste salarial

A pressão dos governadores Sérgio Cabral (RJ), Antonio Anastasia (MG), , Renato Casagrande (ES), Cid Gomes (CE) e Jaques Wagner (BA) para que o presidente da Câmara, Marco Maia, determine o regime de urgência na votação do projeto de Lei que reduz o reajuste do piso nacional dos professores dos atuais 22%, este ano, para 6%, é um motivo a mais para que os trabalhadores da Educação parem, por tempo indeterminado, a partir da greve geral marcada entre os dias 14 e 16 de março. Maia confirmou a conversa com os cinco executivos estaduais, na véspera, durante a posse da presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, mas adiantou que “uma coisa é a pressão dos governadores, outra é a matéria entrar na pauta do Plenário”, disse, por meio de sua assessoria.


Governadores do Rio, Sérgio Cabral, de Minas, Anastasia, do Espírito Santo, Casagrande, do Ceará, Cid Gomes e da Bahia, Jaques Wagner, mobilizam-se para diminuir o reajuste para os professores

Ao tomar conhecimento da ação dos governadores junto ao Legislativo, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, repudiou a atitude e avisou que “a greve nacional será o momento em que os professores irão enfrentar estes cinco inimigos da Educação”. O professor da Rede Oficial de Ensino de São Paulo acrescenta que a intenção dos dirigentes estaduais é “de romper um acordo feito no Senado”, que mantinha o reajuste da categoria nas bases definidas pela Lei 11.738, de 2008, assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, à época, Fernando Haddad, hoje candidato a prefeito do Município de São Paulo.

Segundo Leão, os senadores mantiveram o parágrafo único do Artigo 5º, que prevê o reajuste dos professores segundo “o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente”, segundo os critérios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Por este critério, o piso nacional seria reajustado em 22%, mas os governadores fluminense, mineiro, capixaba, cearense e baiano pressionam para que, na Câmara, este fator seja substituído pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o que reduziria a 6% a correção dos salários dos mais de 2 milhões de profissionais que atuam apenas no Ensino Básico.

– Lamento profundamente que estes governadores se posicionem contra a valorização do Magistério. Eles se colocam no mesmo nível daqueles que interpuseram um recurso contra a legislação que visa reduzir injustiças históricas contra os professores. Mais lamentável, ainda, é a participação nesse grupo do governador da Bahia, Jaques Wagner, que acaba de enfrentar uma greve das forças de segurança. Ele contradiz tudo aquilo porque o Partido dos Trabalhadores sempre lutou. O mínimo que deveria fazer é se desligar desta legenda e procurar um partido neoliberal – afirmou Leão.

Procurado pelo Correio do Brasil, Wagner não desmentiu ou aquiesceu o que seu vizinho mineiro, Antonio Anastasia, admitiu com ressalvas. Por meio de seus assessores, o Palácio da Liberdade confirmou a conversa com o deputado Maia, durante a solenidade em que esteve presente, no Rio, mas fez questão de frisar que “o problema foi gerado durante o governo do presidente Lula”, disse um porta-voz do governador tucano. Anastasia está na mira dos dirigentes sindicais “desde que o Tribunal de Contas da União constatou que o Estado não aplica nas escolas o que manda a Constituição”, lembrou o presidente do CNTE.

– É importante lembrar, também, que o governador cearense, Cid Gomes, botou a polícia na rua contra os professores – acrescentou Leão.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse estar em uma solenidade e não poderia responder ao CdB e o do Rio, Cabral, negou até mesmo haver participado do grupo que pressionou o presidente da Câmara, embora sua presença tenha sido confirmada tanto por Maia quanto pelo colega mineiro, Anastasia.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Alegria Geral com candidatura própria

Ontem na praça da Liberdade, militantes do PT, apoiadores da candidatura própria se uniram ao bloco Maioral, que batizou de Carnaval da Alegria Geral, que saiu em desfile pela Praça, em direção a Av. João Pinheiro numa festa democrática e popular, aberta a todos que queriam cair na folia.
O Bloco Maioral e seu carvanal da Alegria Geral demonstraram que o belohorizontino quer uma cidade alegre, viva e para todos e não simplesmente a cidade das maquetes de Lacerda.
Viva a Alegria, viva a candidatura própria do PT BH!


Promotoria mira PPP da Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte

Órgão não descarta termo de ajuste de conduta (TAC), caso seja detectada alguma ilegalidade na execução dos convênios

Ezequiel Fagundes - Do Hoje em Dia - 11/02/2012 - 08:29

Renato Cobucci/Arquivo
posto de súde do paraíso
Prefeitura quer recursos para construir e reformar centros de Saúde, como o do Paraíso
Os projetos de Parceria Público Privada (PPP) desenvolvidos pela Prefeitura de Belo Horizonte mal saíram do papel e já estão sendo alvos de questionamentos do Ministério Público Estadual (MPE) de Minas, que já iniciou uma coleta minuciosa de documentos junto à Secretaria Municipal de Saúde.

Em agosto de 2010, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) assinou um convênio com o braço do Banco Mundial para o setor privado, o IFC, para preparar uma PPP para assumir toda a rede de assistência básica da prefeitura. O investimento programado era de R$ 200 milhões.

Nessa semana, no entanto, começaram a chegar na Secretaria Municipal de Saúde ofícios contendo questionamentos feitos pela Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Belo Horizonte. Posteriormente, os dados coletados serão analisados pela promotoria, que inclusive não descarta propor um termo de ajuste de conduta (TAC), caso seja constatado algum indício de irregularidade na execução dos convênios. Diante da possibilidade de um cenário crítico, a primeira iniciativa do MPE é propor a assinatura de um TAC, como forma de evitar o desgaste provocado por uma ação judicial de improbidade administrativa (mau uso de dinheiro público). O caso está sendo acompanhado pelo promotor Nélio Costa, coordenador da promotoria de Saúde da capital.

Em parceria com o BNDES e o Banco Interamericano (BID), o protocolo de intenções com o IFC previa a elaboração de um modelo de PPP em que o investidor privado assumirá a reforma de 80 dos 147 postos e a gestão de todos os serviços fora da área da Saúde, como os de manutenção, vigilância e alimentação. Na época, segundo Lacerda, o investimento privado deverá ser da ordem de R$ 200 milhões, mas a remuneração do investidor só deverá ser divulgada no momento da consulta pública, prevista para abril de 2011.

Empresa abandonou obra antes da conclusão

Ainda em 2010, Lacerda anunciou a publicação da PPP para o término da construção e a operação do Hospital Metropolitano do Barreiro. Entretanto, apenas a parte estrutural foi levantada com recursos da prefeitura, o restante do projeto ficaria a cargo de um parceiro privado.

A Santa Bárbara Engenharia até aceitou ser parceira do projeto de construção do hospital, mas acabou desistindo da empreitada. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que o modelo de PPP foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e que todos os documentos foram encaminhados ao MPE.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/promotoria-mira-ppp-da-saude-da-prefeitura-de-belo-horizonte-1.405087

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

E o PT vai como cereja do bolo. Entra com a Grife e com o Tempo de televisão.

 
ESTADO DE MINAS - PORTAL UAI
 
Lacerda e Aécio acertam participação do PSDB para reeleger o prefeito em BH

Publicação: 06/02/2012 13:25 Atualização: 06/02/2012 16:53
 

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador Antonio Anastasia reiteraram, em reunião nesta segunda-feira, na Cidade Administrativa, a participação do partido na aliança para reeleger Lacerda em outubro, nas eleições municipais. Na ocasião, Aécio Neves destacou que não há qualquer conversa com o prefeito de BH para as eleições presidenciais de 2014, nas quais o tucano indica pretender se lançar candidato. "Só as eleições locais e o apoio do PSDB estão em discussão neste momento", ponderou o senador.
 
(Lacerda quer, apenas, usufruir do PT e te-lo como coadjuvente. Parece que seus verdadeiros interesses gravitam em torno do PSDB.)

Roberto Carvalho rebate acusações de Marcio Lacerda

07.02 | Fonte: Jornal Estado de Minas
 
Principal defensor da candidatura petista à Prefeitura, o vice-prefeito e presidente do PT de Belo Horizonte, Roberto Carvalho, devolveu as acusações do prefeito Marcio Lacerda (PSB), a quem chamou de “destemperado”. O dirigente afirmou que são os integrantes de cargos comissionados na PBH que estão sendo pressionados a aderirem a uma aliança pela reeleição do socialista. Se o grupo dos defensores do apoio ao atual governo garante ter votos suficientes para vencer, Carvalho também contabiliza adesões e diz que a irritação de Marcio Lacerda com supostas dificuldades na PBH é um termômetro disto.

Roberto Carvalho se refere à reclamação do prefeito de que os petistas defensores da candidatura própria estariam “travando” os trabalhos na Prefeitura para prejudicar a imagem do socialista. “Só quem não conhece o PT e os petistas pode afirmar um absurdo, um despautério desses. É um direito dos petistas, enquanto filiados, terem opinião. Só a ditadura ou o totalitarismo faz imposições”, afirmou.

A orientação do PT da capital, segundo Carvalho, é não fazer campanha em horário de expediente e nem deixar a disputa partidária interferir na atuação na PBH. Segundo ele, os militantes trabalham “pelo sucesso da cidade”. Lacerda é que, de acordo com Roberto Carvalho, vem pressionando os ocupantes de cargos comissionados a trabalharem pela revalidação da aliança para sua reeleição. “Tem havido muita pressão mas, felizmente, apesar disso, já temos cerca de 2 mil filiados apoiadores da candidatura própria inscritos para serem delegados no encontro do partido”, afirmou.

Em outubro, quando o rompimento entre prefeito e vice se tornou público, Lacerda demitiu 17 funcionários do gabinete de Roberto Carvalho. O petista disse que os adeptos da candidatura própria não vão ceder a pressões e que o PT foi eleito junto com Lacerda: “Ninguém está lá de favor”.

Dissidência Alheio às articulações na legenda para apoiar a reeleição de Lacerda, Roberto Carvalho segue com as reuniões partidárias para uma candidatura petista que reuna a base aliada da presidente Dilma Rousseff e sem a presença do PSDB. Nessa segunda-feira conversou com dirigentes do PR, PMDB, PDT e PTB.

Link da matéria: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2012/02/07/interna_politica,276487/roberto-carvalho-rebate-acusacoes-de-marcio-lacerda.shtml

Mobilize BH. Candidatura própria já !

Caros (as) amigos (as) Petistas,

Fundamos o Partido dos Trabalhadores, com muitos sonhos, ideais e, na bagagem, a certeza de que estávamos iniciando um novo ciclo da história do nosso país. Um ciclo, em que trabalhadores e trabalhadoras não mais seriam simples objetos de manobra das elites. Os sem voz e vez assumiram sua própria história.

Homens e mulheres do campo e da cidade, intelectuais, religiosos, jovens de todas as idades, embarcaram numa viagem sem volta, a viagem da construção da justiça, em meio a uma história marcada por escravidão, empobrecimento e esquecimento da grande maioria do povo, da construção da cidadania, de uma nação soberana, livre, fraterna e com igualdade de oportunidades para todos.

Fundamos o partido sem nenhuma "autoridade" constituída, mas com o que temos de melhor, nossa gente, nosso povo. Muito temos que nos orgulhar de tudo que fizemos até aqui. Acertamos mais que erramos.

Acima de tudo temos compromisso com os ideais que nos norteiam, com as bandeiras que orgulhosamente defendemos. Mostramos o que é um poder com efetiva participação popular, o que é compromisso social, o que é mudança de prioridades. Governamos para todos e, especialmente para aqueles que mais precisam.

Na Presidência da República, com o nosso companheiro Lula e agora com Dilma, mudamos a cara do Brasil. Tiramos 30 milhões da linha da pobreza, colocamos o país no caminho do crescimento com distribuição de renda.

Em Belo Horizonte, nossas administrações com Patrus, Dr. Célio e Pimentel, mudaram a feição de BH. Todos eram ouvidos, todos governam junto com a administração e as vilas, aglomerados e bairros tinham o mesmo cuidado.

Em 2008, as intenções eram boas, mas a experiência mostrou que não foi o melhor. Aliar-se aos tucanos, abrir mão da cabeça de chapa, não resultou na opção acertada. Eu defendi a aliança. Errei, fiz autocrítica pública. É só olharmos como anda o Orçamento Participativo, a saúde, a questão da moradia, os programas culturais, o "crescimento" urbano...

Em 2012, chegou a hora do PT não ter receio de fazer autocrítica e colocar suas bandeiras para que possamos retomar o diálogo, a harmonia, a participação popular, a cultura, melhorar a moradia e a qualidade do atendimento na saúde.

Com coragem e determinação, vamos resgatar nosso PT, nossos sonhos, nossos ideais, nosso compromisso com Belo Horizonte. Vamos resgatar a alegria de nossa cidade.
 
Roberto Carvalho

Fonte: http://www.mobilizebh.com.br/carta

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lacerda, Anastasia e Aécio unidos num mesmo discurso contra Dilma e PT

Ontem se reuniram na Cidade Administrativa do governo estadual, ou seria CA - Comitê Aécio - Lacerda, Anastasia e Aécio. A desculpa do encontro eram investimentos em Minas e na capital, mas na verdade a CA foi usada mais uma vez para articulações eleitorais do 4º senador carioca para sua tentativa de disputar a presidência e também as articulações para a tentativa de reeleição do prefeito tucano-socialista.

Observem o teor das frases ditas à imprensa:

Sobre o governo Dilma e o PT:

“O PT abdicou de um projeto para o Brasil que julgava ter para se dedicar exclusivamente a um projeto de poder. Não há discriminação em relação a aliados, a posturas e assistimos neste último ano a algo inédito em países democráticos, a demissão tão sucessiva de ministros, porque não havia ali um conjunto de ações que visassem a viabilização de um projeto”
Aécio Neves

 “O governo age reativamente. Apenas se defende das acusações que surgem e a agenda é uma agenda pobre”.
Aécio Neves


“Há dificuldade do governo em diferenciar o que é público do que é privado, o que é partidário do que é privado. São sucessivos exemplos, grandes e pequenos, dessa confusão do governo nas nomeações”
Aécio Neves

Sobre o ministério do "amigo" Pimentel:

“As medidas do governo nesse plano recentemente lançado, se não me engano Avança Brasil ou alguma coisa por aí, são medidas pontuais, paliativas. Não há uma definição de um planejamento de médio e de longo prazo, que permita que não pese sobre os setores em que somos competitivos problemas tão graves como hoje do ponto de vista de financiamento e da taxa de juros”

Sobre o PT BH e a candidatura própria:

“Alguns militantes do PT mais exaltados, dentro e fora da PBH, às vezes já se reúnem para discutir alguma espécie de travamento dos projetos para prejudicar a imagem do prefeito. Temos sinais de que isso já está acontecendo e vamos tomar medidas drásticas no momento adequado em relação a isso”
Márcio Lacerda

“Temos notícias de muitas reuniões que estão acontecendo entre militantes da causa de candidatura própria, com pessoas da estrutura da PBH. Recebemos muita informação de um clima muito ruim, do que deveria ser a disputa política para a eleição e começa a transbordar para um nível baixo da política”
Márcio Lacerda

(Coitadinho, só ele pode reunir com seus amigos tucanos)

Pergunta que não quer calar a : Patrus, Miguel Corrêa, Reginaldo Lopes, Virgílio, Gabriel, Caixeta e demais lacerdistas:
Vocês ainda querem Aliança com esse moço ?

por Marco Aurélio

domingo, 5 de fevereiro de 2012

EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO


O PSDB dirige o governo de Minas Gerais a 9 anos e vem, neste longo período, numa escalada de ações que visam  silenciar a oposição - calando a mídia e sufocando os movimentos sociais.
Após a tentativa de jogar a população contra o movimento docente e sua vitoriosa greve de mais de 100 dias, em 2011, os tucanos elegeram sua nova vítima: o deputado estadual do PT Rogério Correia.
Rogério Correia vem se destacando como a principal voz de oposição, apontando os descalabros do governo tucano, bem como denunciando Aécio Neves - o queridinho da mídia - por fortes indícios de sonegação fiscal e ocultação de patrimônio.
 Os tucanos estão sentindo a repercussão das acusações levantadas pelo Deputado e, por isso, protocolaram representação na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa pedindo a sua punição, com base na denúncia feita sobre a chamada “Lista de Furnas”.
A Articulação de Esquerda – tendência interna do Partido dos Trabalhadores – reunida em seu I Congresso, vem se somar às organizações do movimento social, trabalhadores e partidos políticos na defesa do mandato de Rogério Correia, e em sua luta para denunciar os ataques promovidos pelo governo tucano contra o povo mineiro.
Em defesa da liberdade de expressão ! Não nos calarão!

Brasília, 05 de fevereiro de 2012

Plenária final  do I Congresso da Articulação de Esquerda

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Articulação de Esquerda apóia a candidatura própria do PT em BH

PELA CANDIDATURA PRÓPRIA DO PT EM BH

A Articulação de Esquerda, tendência interna do Partido dos Trabalhadores vem, através deste documento, declarar publicamente seu apoio incondicional à candidatura própria do PT à disputa pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, nas eleições de outubro deste ano.
Entendemos que o processo que culminou com a vitória do PSB com a eleição de Márcio Lacerda em 2008 foi um terrível erro tático e estratégico. Àquela época, o PT já estava ä frente do governo municipal por 4 gestões, e tínhamos uma prefeitura bem avaliada pela população de BH com mais de 80% de aprovação em todas as pesquisas.
Nosso partido, sob a liderança do então prefeito Fernando Pimentel, abriu mão de ter candidato, ocupando na chapa a vice-prefeitura, numa polêmica união informal com o PSDB, tendo o ex-governador Aécio Neves inclusive ocupado o horário eleitoral na TV e no rádio, pedindo votos ao prefeito Márcio Lacerda.

Um governo municipal neoliberal em BH
Iniciado o governo, o que se viu causou surpresa aos petistas que apoiaram a aliança, mas não foi para a esquerda partidária, que tinha se oposto a essa composição esdrúxula. Márcio Lacerda, gradativamente, começou a desconstruir, destruir e desidratar os programas que o PT tinha implantado na cidade ao longo dos 16 anos de governo democrático e popular, como o Orçamento Participativo, as Comissões de Transporte, os programas de Segurança Alimentar, a Escola Plural, e várias ações no esporte, cultura e democracia participativa.
Como não era de se estranhar, ao lado de seus secretários tucanos e também populares socialistas (PSDB, PPS), começa o modo tucano de governar, espelhado no choque de gestão de Aécio. Com uma visão empresarial da cidade, implanta o “BH Metas e Resultados”, nome pomposo que caberia bem para uma grande empresa multinacional, na qual o capital privado empresarial tem preferência em detrimento da população e do social. Após o “BH Metas e Resultados”, sai do forno tucano-lacerdista a “Gestão Compartilhada”, com a proposta de ser mais um espaço de participação democrática, mas que na verdade se torna um instrumento de esvaziamento do Orçamento Participativo e de “formação” de novas lideranças, ou seja, se quer calar e tirar o poder das lideranças comunitárias da cidade (a maioria delas identificadas com o PT) e eleger, por decreto, empresários, líderes populistas tucanos ou na sua área de influência e outros ligados a partidos conservadores de direita.

A eleição de 2010 em BH põe a mostra o erro de 2008
Em 2010, as eleições em BH foram duras para o PT - a direita e os tucanos se fortaleceram. Num dos últimos comícios, após carreata que se iniciou no bairro nobre das Mangabeiras, o presidente Lula ficou surpreso com as demonstrações públicas de repulsa ao PT e sua candidata, o que levou o presidente a dizer no palanque que desconhecia aquelas atitudes dos adversários em Minas, pois os mineiros apesar das diferenças, sempre foram cordiais, e clamou para que a militância petista fosse às ruas para garantir a vitória de Dilma. A militância ajudou a eleger a presidenta nascida em solo belo-horizontino, mas foi derrotada em BH no primeiro turno para Marina e no segundo para Serra.
No campo estadual, as coisas não foram diferentes, e o candidato tucano e das elites conservadoras do Estado, Augusto Anastásia, derrotou nossa chapa Hélio Costa/Patrus no primeiro turno com mais de 60% dos votos válidos.
Na disputa pelo Senado, a “gentileza” que Pimentel fez a Aécio em 2008, dando aos tucanos a chance de retornar à prefeitura dezesseis anos depois, não foi correspondida por ele. Aécio chama para compor a chapa o ex-presidente Itamar Franco, recém filiado ao PPS; não deu outra: a chapa conservadora PSDB-PPS elege os dois senadores Aécio/Itamar.

O PT precisa a voltar a ter hegemonia em BH
Portanto, diante deste quadro, o partido se encontra fragilizado em BH. Caso a proposta de reedição da aliança vença internamente, o quadro tende a se agravar perigosamente, influenciando inclusive as disputas em todas as cidades de Minas. A bancada de vereadores, hoje composta de seis vereadores, deve cair pela metade.
A Articulação de Esquerda tem certeza que o caminho para inverter este quadro, eleger uma forte bancada de vereadoras e vereadores, fortalecer o PT em BH, derrotar os tucanos, ajudar nossa bancada de deputados estaduais na oposição ao governo tucano, transferir energias positivas para os militantes do interior do Estado para preparar para a grande tarefa de eleger nosso governo ao Estado em 2014 e reeleger nosso governo federal, será com a candidatura própria para a prefeitura de Belo Horizonte.


Belo Horizonte, fevereiro de 2012






ARTICULAÇÃO DE ESQUERDA EM MINAS GERAIS