Na Campanha de 2006 a deputados, governadores, senadores e presidente da república, alguns candidatos do PT fizeram santinhos para candidatos de outros partidos que não estavam na coligação, o que na época foi denunciado por vários militantes. Chegaram ao disparate de imprimir os famosos santinhos de boca de urna, as chamadas "colinhas" com o nome apenas do candidato a deputado estadual e federal, deixando em branco o nome do nosso candidato a senador Fernando Pimentel e do nosso candidato a governador Hélio Costa em nossa aliança com o PMDB Hélio e Patrus.
Pois bem, agora o jornal O Tempo, trás matéria aonde a prática novamente começa a tomar corpo, onde denuncia que candidatos a vereador do partido imprimem seus santinhos eleitorais omitindo o nome de Patrus prefeito e Aluísio vice. Alguns são os mesmos de sempre que pululam de partido em partido e nunca se firmam em uma agremiação, outros são os chamados neo-petistas e outros são os antigos do espólio do saudoso Célio de Castro que veio para o PT à época e que após sua morte parecem que ainda não encontraram o argumento para fazer o caminho de volta.
De nossa parte foi com grande prazer que o primeiro material impresso do candidato que apoio, o nosso Gonzaguinha 13123 trouxe ao seu lado a foto do nosso futuro prefeito, Patrus Ananias
Desta vez ficaremos atentos, e como membro da executiva municipal acionarei abertura de processo no conselho de ética para apurar as possíveis irregularidades.
Confira abaixo a matéria do jornal O Tempo.
Por Marco Aurélio Rocha
Ao contrário do que diz a matéria nosso primeiro panfleto de campanha tem Patrus na foto:
BH devia ser bem melhor e será!!!!
Com Patrus prefeito e Gonzaguinha 13123
Ezequiel Fagundes - Do Hoje em Dia
Candidatos a vereador da coligação “Frente BH Popular-PT, PMDB, PCdoB e
PRTB” evitam estampar a imagem do ex-ministro Patrus Ananias (PT) em
seus materiais de campanha.
Enquanto Patrus aparece ladeado por Lula e pela presidente Dilma
Rousseff em placas espalhadas nos principais pontos de Belo Horizonte,
postulantes à Câmara Municipal optaram por aparecer sozinhos.
Dessa forma, o candidato a prefeito do PT teve sua fotografia e até
mesmo o nome excluídos de santinhos, panfletos, sites de campanha na
internet, placas e cartazes.
Líder do governo Marcio Lacerda (PSB) até a véspera da ruptura da
aliança com o PSDB, o vereador Tarcísio Caixeta tenta conquistar o
quarto mandato. Para alavancar sua campanha, mandou fazer 500 mil
santinhos para distribuir para o eleitorado, nesse início de disputa.
No material, Caixeta apresenta sua biografia, aponta seus compromissos,
fornece o endereço do comitê, telefone e site na internet. Menção a
Patrus Ananias, no entanto, só pelo nome. Mesmo assim, de forma bastante
discreta, na parte inferior do santinho.
Outro petista que tem escondido Patrus é o ex-presidente da Câmara
Silvinho Rezende, candidato ao sexto mandato consecutivo. Quem passa
pelas ruas de Venda Nova, principal reduto de Silvinho, vai ver a grande
quantidade de placas do parlamentar.
Excluindo a expressão “Patrus 13”, colocada embaixo da estrela vermelha
do PT, não há outra referência do candidato a prefeito do partido. Em
seu site na internet, o petista nem sequer cita o nome do ex-ministro.
Embora seja estreante em disputas eleitorais, o candidato a vereador
Juninho (PT), da ONG Mudança, fundada pelo deputado Miguel Corrêa (PT),
também não dá bola para Patrus. Pelo menos em suas placas, Juninho abriu
mão de exibir imagens do candidato a prefeito.
Único nome do PCdoB no Legislativo da capital, a vereadora Maria Lúcia
Scarpelli excluiu o ex-ministro petista de seus santinhos, panfletos,
adesivos de carros, banners e placas de seu comitê, no bairro Prado,
região Oeste da capital.
“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados”, anotou, citando Mahatma Gandhi.
Scarpelli preferiu até explorar a imagem do locutor Mario Henrique,
candidato derrotado a deputado federal em 2010, a ter a foto de Patrus.
Pressionados pela cúpula nacional do PMDB, os quatro vereadores do partido garantem que vão se empenhar na campanha.
Porém, se o desempenho petista dependesse do material peemedebistas, Patrus já estaria fora da disputa.
Iran Barbosa fez 50 mil exemplares de um panfleto com quatro páginas. A
única citação do PT está ao lado do CNPJ do comitê do candidato. A
mesma estratégia foi adotada pelos peemedebistas Preto do Sacolão,
Geraldo Félix e Cabo Júlio, todos escondem o petista.
Fonte:
HOJE EM DIA