Para evitar irritar
ainda mais o PT, PSB adia para a convenção de sábado a composição da
chapa de vereadores, mas decisão de sair sozinho já está tomada.
Petistas ameaçam romper
Alice Maciel
Publicação: 28/06/2012 06:00
Atualização: 28/06/2012 07:05
A decisão está
tomada. O PSB, do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, não vai
se coligar nem com PT nem com PSDB na chapa de vereadores. Mesmo assim,
os socialistas evitaram bater o martelo na reunião da noite dessa
quarta-feira para não criar arestas com os petistas, que, conforme foi
dito no encontro, são os que mais têm pressionado pela aliança. “ Nós
entendemos que o PT já está muito bem contemplado com a vice-prefeitura
e com os cargos no governo”, ressaltou o presidente municipal do
partido, João Marcos Lobo. Com o PSDB, as negociações já estão
adiantadas e incluem a presidência da Câmara.
A resolução aprovada nessa quarta-feira é
genérica: “O congresso municipal somente aprovará coligação
proporcional que fortaleça o PSB e a aliança majoritária, e que
favoreça a governabilidade”. O texto servirá de recomendação para a
convenção que acontece no sábado. Os socialistas vão esticar a corda
para não perder o apoio dos petistas até o último minuto. Em vários
momentos, João Marcos demonstrou a insatisfação do partido com o
posicionamento dos petistas. “Como eu vou defender a aliança na
proporcional se parte da bancada do PT faz críticas abertas ao
prefeito?”, questionou. “A gente tem afinidades ideológicas com o PT,
estamos na base nacional, mas jamais vamos ficar na condição de
subalternos”, ressaltou, acusando o aliado de ser intransigente.
Os
vereadores fizeram coro às reclamações do presidente. “Não podemos
ceder neste momento, depois de vários meses de negociações e batalhas”,
defendeu Daniel Nepomuceno. O vereador Alexandre Gomes apoiou o
adiamento da decisão. “Dentro do nosso coração todos sabemos que não vai
haver coligação, mas temos que ter humildade”, disse.
Rompimento
O
presidente municipal do PT e vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho,
garantiu ontem que não haverá conversa com o PSB se não houver aliança
proporcional. “Nós abrimos mão de ser cabeça de chapa para ter a
coligação na chapa de vereadores”, alegou, lembrando que essa condição
foi aprovada em encontro municipal do PT. “Nós vamos ter candidatura
própria, se não houver aliança na proporcional”, ameaçou. Ele contou que
na segunda-feira, em encontro doPT , o presidente estadual da legenda,
deputado federal Reginaldo Lopes, e o candidato a vice, Miguel Corrêa
Jr., garantiram apoio à candidatura própria caso não saia a composição
proporcional. A informação foi confirmada pelo presidente do Grupo de
Trabalho Eleitoral, Geraldo Arcoverde.
Miguel Corrêa Jr.
esquivou-se de se posicionar diante dessa possibilidade. “Eu tenho que
trabalhar com as construções políticas que existem, não com as
especulações. Acredito que vá sair a união”, disse. Reginaldo Lopes
aposta na aliança. “Os acertos com o PSB passam pelo pressuposto de que
vai haver coligação na proporcional”, acrescentou.
Fonte: ESTADO DE MINAS
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
PSB quer aprovar veto a coligações
Candidatos
socialistas a vereador em BH não aceitam aliança com petistas e tucanos
porque temem perder cadeiras na Câmara. Reunião hoje pode deixar
situação mais complicada
Isabella Souto -
Publicação: 27/06/2012 06:00 Atualização: 27/06/2012 08:04
A três dias das convenções partidárias para definição de candidaturas nas eleições de outubro, as conversas entre PSB, PT e PSDB em torno da reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB) podem esquentar. Em plenária marcada para hoje à noite, os socialistas devem aprovar uma resolução que abre brechas para vetar a coligação com petistas e tucanos para a disputa das 41 cadeiras da Câmara Municipal de Belo Horizonte. O texto estaria dirigido especialmente ao PT, já que o PSDB admitiria o apoio ao PSB independentemente de se aliarem na chapa de vereadores.
O maior imbróglio diz respeito a um recado do senador Aécio Neves (PSDB) já transmitido a Marcio Lacerda: se o PT fizer parte da coligação proporcional, o PSDB poderá lançar um candidato próprio e o PSB correrá o risco de perder o apoio de boa parte das legendas que integram a base governista. Partidos como DEM, PDT e outros menores, por exemplo, já fizeram convenções, mas deixaram a decisão sobre alianças em aberto. O PR marcou seu encontro para a noite de sábado, último dia previsto pela legislação eleitoral para as definições.
Se a resolução for aprovada hoje, o seu teor da resolução será discutido no congresso do PSB marcado para a manhã de sábado, quando serão confirmados os candidatos. “Somente será aprovada coligação proporcional que não implique na redução da bancada ou impeça seu crescimento, bem como gere desequilíbrio na composição de forças entre os partidos integrantes da aliança ou que facilite a eleição de candidatos de oposição à aliança”, diz o texto da resolução. Para o encontro de sábado o PSB levará uma lista completa de candidatos à Câmara, com 62 nomes.
Atualmente o PSB tem três vereadores na Câmara da capital mineira e a expectativa é elevar o número para seis ou sete caso dispute as vagas com chapa própria. Coligados com o PT ou PSDB, a projeção mais otimista é de que seja mantida a bancada atual. Já os petistas, que têm seis integrantes na Casa, calculam eleger até oito candidatos se a coligação for confirmada. Sem a aliança, deverão eleger três ou quatro vereadores. Os tucanos, que têm quatro parlamentares, esperam aumentar para seis se coligarem com o PSB ou manter a composição atual sem fazer essa coligação.
Acordo Escolhido em encontro municipal como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Lacerda, o deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT) terá a missão de acalmar os ânimos dentro de seu partido. Ainda assim, os socialistas consideram que o veto na eleição proporcional não implicará em rompimento entre as duas legendas. “O acordo entre o PSB e o PT não envolve apenas Belo Horizonte. Envolve várias cidades do interior de Minas e do Brasil”, disse uma fonte socialista.
Além disso, pesam contra os petistas o fato de alguns dos atuais vereadores do PT fazerem oposição ao governo – os mais atuantes são Neusinha Santos e Arnaldo Godoy – e parte da legenda declarar apoio a outros candidatos porque não concordam com a aliança com Marcio Lacerda. Além da questão envolvendo a chapa de vereadores, a plenária de hoje vai discutir estratégias para a campanha eleitoral e as regras para o congresso de sábado.
Fonte: ESTADO DE MINAS
Isabella Souto -
Publicação: 27/06/2012 06:00 Atualização: 27/06/2012 08:04
A três dias das convenções partidárias para definição de candidaturas nas eleições de outubro, as conversas entre PSB, PT e PSDB em torno da reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB) podem esquentar. Em plenária marcada para hoje à noite, os socialistas devem aprovar uma resolução que abre brechas para vetar a coligação com petistas e tucanos para a disputa das 41 cadeiras da Câmara Municipal de Belo Horizonte. O texto estaria dirigido especialmente ao PT, já que o PSDB admitiria o apoio ao PSB independentemente de se aliarem na chapa de vereadores.
O maior imbróglio diz respeito a um recado do senador Aécio Neves (PSDB) já transmitido a Marcio Lacerda: se o PT fizer parte da coligação proporcional, o PSDB poderá lançar um candidato próprio e o PSB correrá o risco de perder o apoio de boa parte das legendas que integram a base governista. Partidos como DEM, PDT e outros menores, por exemplo, já fizeram convenções, mas deixaram a decisão sobre alianças em aberto. O PR marcou seu encontro para a noite de sábado, último dia previsto pela legislação eleitoral para as definições.
Se a resolução for aprovada hoje, o seu teor da resolução será discutido no congresso do PSB marcado para a manhã de sábado, quando serão confirmados os candidatos. “Somente será aprovada coligação proporcional que não implique na redução da bancada ou impeça seu crescimento, bem como gere desequilíbrio na composição de forças entre os partidos integrantes da aliança ou que facilite a eleição de candidatos de oposição à aliança”, diz o texto da resolução. Para o encontro de sábado o PSB levará uma lista completa de candidatos à Câmara, com 62 nomes.
Atualmente o PSB tem três vereadores na Câmara da capital mineira e a expectativa é elevar o número para seis ou sete caso dispute as vagas com chapa própria. Coligados com o PT ou PSDB, a projeção mais otimista é de que seja mantida a bancada atual. Já os petistas, que têm seis integrantes na Casa, calculam eleger até oito candidatos se a coligação for confirmada. Sem a aliança, deverão eleger três ou quatro vereadores. Os tucanos, que têm quatro parlamentares, esperam aumentar para seis se coligarem com o PSB ou manter a composição atual sem fazer essa coligação.
Acordo Escolhido em encontro municipal como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Lacerda, o deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT) terá a missão de acalmar os ânimos dentro de seu partido. Ainda assim, os socialistas consideram que o veto na eleição proporcional não implicará em rompimento entre as duas legendas. “O acordo entre o PSB e o PT não envolve apenas Belo Horizonte. Envolve várias cidades do interior de Minas e do Brasil”, disse uma fonte socialista.
Além disso, pesam contra os petistas o fato de alguns dos atuais vereadores do PT fazerem oposição ao governo – os mais atuantes são Neusinha Santos e Arnaldo Godoy – e parte da legenda declarar apoio a outros candidatos porque não concordam com a aliança com Marcio Lacerda. Além da questão envolvendo a chapa de vereadores, a plenária de hoje vai discutir estratégias para a campanha eleitoral e as regras para o congresso de sábado.
Fonte: ESTADO DE MINAS
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Governo vai qualificar 240 mil trabalhadores para a Copa do Mundo, diz presidenta Dilma
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (25), no programa de rádio
Café com a Presidenta, que o governo federal vai oferecer a partir desta
sexta-feira (29) 40 mil vagas para qualificar trabalhadores do setor de
turismo que vão atuar na Copa do Mundo de 2014. Até o início do
Mundial, o governo pretende chegar a 240 mil trabalhadores qualificados
em cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego,
o Pronatec Copa, que é a parte do programa dedicada especialmente à
formação de trabalhadores para a Copa.
Dilma destacou que o turismo no Brasil, mesmo com os efeitos da crise econômica no mundo, cresceu 6% no ano passado, o dobro da média mundial, e emprega cerca de 2,8 milhões de trabalhadores formais. Ela disse ainda que o governo federal tem feito importantes investimentos em obras para a melhoria das cidades brasileiras que também beneficiam o turismo em todo o país.
Fonte: BLOG DO PLANALTO
“Até a Copa, nós vamos oferecer 240 mil vagas para 30 áreas ligadas ao turismo. São cursos para agentes de viagem, camareira, garçom, recepcionista de eventos, além de várias outras profissões que têm relação com essa área do turismo. Vamos abrir, também, 32 mil vagas em cursos de línguas estrangeiras, que serão importantíssimos para os trabalhadores do turismo durante os eventos que vão atrair muitos estrangeiros para o Brasil e precisam de ser bem recebidos”, destacou.No programa, Dilma explicou que as inscrições para os cursos podem ser feitas na página do Ministério do Turismo na internet de 29 de junho a 16 de julho. As vagas do Pronatec Copa são oferecidas em 116 municípios que serão as cidades-sede da Copa do Mundo ou que estão no entorno dessas cidades e são destinos turísticos reconhecidos internacionalmente.
Dilma destacou que o turismo no Brasil, mesmo com os efeitos da crise econômica no mundo, cresceu 6% no ano passado, o dobro da média mundial, e emprega cerca de 2,8 milhões de trabalhadores formais. Ela disse ainda que o governo federal tem feito importantes investimentos em obras para a melhoria das cidades brasileiras que também beneficiam o turismo em todo o país.
“Além dos grandes investimentos do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, em rodovias, portos e aeroportos, o governo está fazendo obras para que a gente possa receber melhor o turista em todo o nosso país. São reformas em praças, terminais rodoviários, em mercados e feiras, estradas e pontes que vão ajudar a melhorar a estrutura e o acesso aos pontos turísticos. E que também beneficiam a população no dia a dia, porque a cidade, para ser boa para o turista, tem que ser boa para quem vive nela”.
Fonte: BLOG DO PLANALTO
Sargento Rodrigues se lança, mas fala em "surpresas"
Patrícia Scofield - Do Hoje em Dia
Flávio Tavares
Deputado Sargento Rodrigues foi lançado durante a convenção do PDT
O deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) se lançou, neste domingo (24), como candidato a prefeito de Belo Horizonte, durante a convenção da sigla. Com o apoio de outros dois candidatos à prefeitura, Délio Malheiros (PV) e Eros Biondini (PTB), que também estiveram no encontro, Rodrigues se apresentou como mais um “candidato em potencial para desbancar o prefeito Marcio Lacerda (PSB)”.
“Belo Horizonte precisa ter um leque de escolhas. Queremos nos colocar candidatos e chegar ao segundo turno”, afirmou. Para a chapa de vereadores, a legenda lançou 63 nomes, na tentativa de ampliar para três ou quatro o número de representantes dos pedetistas na Câmara. O nome do possível vice- prefeito, previsto anteriormente como o do ex-deputado federal Mário Heringer (PDT), não foi confirmado pelo partido. Isso porque, segundo Rodrigues, as convenções do PTB, PSB e PSDB, no próximo sábado, “vão trazer muitas surpresas”.
“Só vamos decidir nosso vice no dia 30 de junho ou até o dia 5 de julho, porque o processo eleitoral em BH ainda está muito embolado. Estamos conversando com o PV, PTB, PT e DEM, mas a agente acaba dependendo de resultados dos outros”, disse. “Só não tem conversa com o PSB, em hipótese nenhuma”, acrescentou.
Para Heringer, a candidatura própria do PDT é uma resposta negativa à continuidade da gestão de Lacerda que, segundo ele, foi pautada em obras eleitoreiras. “É muito fácil ficar construindo sociedades na política com tijolos e cimentos. A única solução que esse povo sabe fazer é quebrar rua”, contestou. Segundo o ex-deputado, os pedetistas “também são competentes” e tem “absoluta” condição de concorrer com Lacerda.
Fonte: HOJE EM DIA
Partidos deixam definições em BH para os 'últimos capítulos'
Sucessão.Convenções de DEM e PDT serviram apenas para deixar o caminho aberto até o fim do prazo
Partidos deixam definições em BH para os 'últimos capítulos'
Candidatos próprios são lançados, mas como "planos B" se não houver acordos
LUCAS PAVANELLI E RAQUEL GONDIM - ESPECIAL PARA O TEMPO
Falta só uma semana para o fim do prazo de definição das chapas para a
disputa da prefeitura. Mas, em Belo Horizonte, os partidos seguem
adotando a estratégia de deixar suas posições para o último dia, o
próximo sábado. Mesmo as legendas que realizaram suas convenções ontem,
DEM e PDT, tomaram decisões meramente formais.
Os democratas e pedetistas só cravaram uma certeza: não entrarão na mega-aliança de Marcio Lacerda (PSB). Se lançarão candidatura própria ou apoiarão outro cabeça de chapa, isso vai depender da movimentação dos próximos dias.
O deputado Gustavo Corrêa, presidente estadual do DEM, não descarta, por exemplo, uma aliança com os tucanos se estes desistirem de Lacerda. O rompimento poderia ocorrer se os socialistas se negarem a fechar a coligação proporcional com o PSDB.
Porém, há outros dois caminhos mais prováveis para o DEM: ou o partido adere à candidatura do deputado Délio Malheiros (PV), ou lança um nome próprio, que seria o de Corrêa. Segundo o parlamentar, a decisão final da legenda deve ser conhecida no próximo sábado.
Aberto . Vários rumos podem ser tomados também pelo PDT. Na convenção desse domingo, o partido decidiu lançar dois pré-candidatos à prefeitura: o deputado estadual Sargento Rodrigues e o presidente estadual da legenda, Mario Heringer.
Mesmo assim, o PDT não nega que pode recuar e apoiar outra legenda, como a do PV, de Délio Malheiros. "Até o dia 30, teremos muitas surpresas", revelou Sargento Rodrigues. O cenário incerto envolve todos os partidos que rejeitam Lacerda. O deputado resume: "O PDT, como PMDB, DEM, PTB e PV não tem qualquer problema em caminhar juntos".
Prova disso foram as visitas de pré-candidatos às convenções de vários partidos em busca de alianças. Leonardo Quintão (PMDB) esteve nas reuniões do PV, no sábado, e na do PDT. Gustavo Corrêa também foi à do PV. O verde Délio Malheiros deu as caras tanto na convenção do DEM quanto na do PDT, e Eros Biondini, pré-candidato do PTB, acompanhou o encontro pedetista.
Os democratas e pedetistas só cravaram uma certeza: não entrarão na mega-aliança de Marcio Lacerda (PSB). Se lançarão candidatura própria ou apoiarão outro cabeça de chapa, isso vai depender da movimentação dos próximos dias.
O deputado Gustavo Corrêa, presidente estadual do DEM, não descarta, por exemplo, uma aliança com os tucanos se estes desistirem de Lacerda. O rompimento poderia ocorrer se os socialistas se negarem a fechar a coligação proporcional com o PSDB.
Porém, há outros dois caminhos mais prováveis para o DEM: ou o partido adere à candidatura do deputado Délio Malheiros (PV), ou lança um nome próprio, que seria o de Corrêa. Segundo o parlamentar, a decisão final da legenda deve ser conhecida no próximo sábado.
Aberto . Vários rumos podem ser tomados também pelo PDT. Na convenção desse domingo, o partido decidiu lançar dois pré-candidatos à prefeitura: o deputado estadual Sargento Rodrigues e o presidente estadual da legenda, Mario Heringer.
Mesmo assim, o PDT não nega que pode recuar e apoiar outra legenda, como a do PV, de Délio Malheiros. "Até o dia 30, teremos muitas surpresas", revelou Sargento Rodrigues. O cenário incerto envolve todos os partidos que rejeitam Lacerda. O deputado resume: "O PDT, como PMDB, DEM, PTB e PV não tem qualquer problema em caminhar juntos".
Prova disso foram as visitas de pré-candidatos às convenções de vários partidos em busca de alianças. Leonardo Quintão (PMDB) esteve nas reuniões do PV, no sábado, e na do PDT. Gustavo Corrêa também foi à do PV. O verde Délio Malheiros deu as caras tanto na convenção do DEM quanto na do PDT, e Eros Biondini, pré-candidato do PTB, acompanhou o encontro pedetista.
Fonte: JORNAL O TEMPO
domingo, 24 de junho de 2012
PDT homologa nomes de candidatos à prefeitura de BH
Partido escolheu o deputado estadual sargento Rodrigues e do ex-deputado Mário Heringer para compor chapa
Estado de Minas
Publicação: 24/06/2012 12:44 Atualização: 24/06/2012 12:53
Os nomes do deputado Estadual Sargento Rodrigues e do ex-deputado Mário Heringer, respectivamente presidentes das Executivas Municipal e Estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), foram homologados como candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte na manhã deste domingo durante convenção do partido. No entanto, ainda não está definico quem encabeçará a chapa.
O PDT irá decidir, até o próximo dia 30, quem será o cabeça de chapa e o vice. Até esta data o partido também deverá definir a possível coligação com o PTB. Os dois partidos decidiram lançar candidatura própria à PBH e se unirem para fortalecer a chapa de vereadores. No PTB, está confirmada a candidatura do deputado federal Eros Biondini à Prefeitura.
A convenção do PDT em Minas foi realizada no Plenário da Assembleia Legislativa, teve início com mais de uma hora de atraso e contou com a partidipação de lideranças e partidários.
Nesse sábado, o diretório municipal do Partido Verde (PV) de Belo Horizonte formalizou a candidatura a prefeito do deputado estadual Délio Malheiros, para enfrentar o prefeito Márcio Lacerda (PSB) na tentativa de reeleição. Já o Partido Comunista do Brasil (PC do B) decidiu apoiar o atual prefeito.
Por sua vez, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) decidiu lançar a professora Maria da Consolação Rocha como candidata a prefeita. O partido formalizou ainda coligação com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) , que indicou o aposentado Antônio Almeida Lima como candidato a vice na chapa. Os dois partidos registrarão ainda a candidatura de 15 militantes das duas legendas para disputar as 41 vagas de vereador na Câmara Municipal.
Fonte: ESTADO DE MINAS
Estado de Minas
Publicação: 24/06/2012 12:44 Atualização: 24/06/2012 12:53
Os nomes do deputado Estadual Sargento Rodrigues e do ex-deputado Mário Heringer, respectivamente presidentes das Executivas Municipal e Estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), foram homologados como candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte na manhã deste domingo durante convenção do partido. No entanto, ainda não está definico quem encabeçará a chapa.
O PDT irá decidir, até o próximo dia 30, quem será o cabeça de chapa e o vice. Até esta data o partido também deverá definir a possível coligação com o PTB. Os dois partidos decidiram lançar candidatura própria à PBH e se unirem para fortalecer a chapa de vereadores. No PTB, está confirmada a candidatura do deputado federal Eros Biondini à Prefeitura.
A convenção do PDT em Minas foi realizada no Plenário da Assembleia Legislativa, teve início com mais de uma hora de atraso e contou com a partidipação de lideranças e partidários.
Nesse sábado, o diretório municipal do Partido Verde (PV) de Belo Horizonte formalizou a candidatura a prefeito do deputado estadual Délio Malheiros, para enfrentar o prefeito Márcio Lacerda (PSB) na tentativa de reeleição. Já o Partido Comunista do Brasil (PC do B) decidiu apoiar o atual prefeito.
Por sua vez, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) decidiu lançar a professora Maria da Consolação Rocha como candidata a prefeita. O partido formalizou ainda coligação com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) , que indicou o aposentado Antônio Almeida Lima como candidato a vice na chapa. Os dois partidos registrarão ainda a candidatura de 15 militantes das duas legendas para disputar as 41 vagas de vereador na Câmara Municipal.
Fonte: ESTADO DE MINAS
sábado, 23 de junho de 2012
A nova soma que subtrai
Nota
da Direção Municipal da Articulação de Esquerda de São Paulo à militância do PT
O anúncio da aliança do PT
com o PP de Paulo Maluf para concorrer à prefeitura de São Paulo teve grande
repercussão. Não é para menos: além de resultar na saída de Luíza Erundina,
recém indicada para compor a chapa com Haddad, provocou a insatisfação de
grande parte da militância petista em todo o Brasil, de um lado, e abriu um
flanco habilmente explorado pela mídia conservadora de outro.
Repetimos hoje o que dissemos
ontem sobre as tentativas de aliança com Kassab: os defensores dessas alianças
desconsideram programa, desconsideram o impacto sobre a unidade partidária,
desconsideram a luta político-ideológica. A aliança com Maluf é uma reedição daquele
episódio: uma nova soma que subtrai.
Contudo, há uma diferença
importante: a aliança com o PSD não se consolidou. Dois fatores contribuíram
para isso. A reação da militância petista e a opção de Kassab em favor de
Serra, ao menos aparentemente, teriam impedido que petistas defensores deste
tipo de alianças continuassem insistindo no erro. Mas insistiram e o resultado
é lastimável.
Em nome de ganhar a qualquer
custo, muito estrago já foi feito. Mesmo assim, os defensores e articuladores
da aliança com Maluf pensam que saímos ganhando, que ela coloca mais do que
tira.
Além de equivocada
eleitoralmente, a aliança revela uma opção conservadora na disputa ideológica,
colocando o PT ao lado de privatistas neoliberais, violentos contra os setores
populares, ideologicamente reacionários. Ela diminui o espaço para marcar
diferenças programáticas e políticas.
Ao se concentrarem apenas na
necessidade de vitória eleitoral em São Paulo, os aliancistas comprometem a
imprescindível vitória política que deve acompanhá-la, sem o que não serão
construídas as condições para mudar profundamente os rumos da cidade.
Ao superestimarem o marketing
proporcionado pelo aumento do tempo de televisão, subestimam as mais poderosas
armas do PT: a política, o programa e a força da militância petista, que agora
sente-se menos estimulada a sair nas ruas e fazer campanha.
Derrotar os tucanos em seu
ninho é central. Para isso, valem todos os meios que fortaleçam nossa ligação
com os trabalhadores e as camadas médias, meios que devem ser capazes de
expressar nossas opções programáticas e políticas. Isto inclui uma política de
alianças justa, que amplie nossa potência eleitoral e nos ajude a vencer, o que
de finitivamente não é o caso da aliança com o PP de Maluf.
Os setores
populares que no passado constituiram a base de massas do malufismo há muito
deixaram de tê-lo como referência, principalmente pela memória positiva dos
governos petistas nos niveis municipal e federal que priorizaram várias ações
que contemplaram os interesses dos setores populares. Quanto às camadas médias
de extração conservadora que constituiram a outra vertente do malufismo no
passado, a experiência já tem demonstrado que dificilmente vão mudar no seu
atávico anti-petismo, pois passaram a constituir, há tempos, o núcleo duro da
hegemonia tucana no estado de São Paulo, em especial na capital.
Ademais, a aliança formal não
impede que esses mesmos setores da direita que supostamente nos apoiam apelem
para um voto ideologicamente coerente com uma política conservadora para São
Paulo, que tem em José Serra seu principal expoente.
Dizemos em alto e bom som:
Maluf e o malufismo nunca foram, não são e jamais serão aliados nas lutas do
PT. Seu fisiologismo parasitário permite que continuem trabalhando para
derrotar nossa política, independentemente do palanque e do cargo em que
estiverem.
Portanto, convocamos a
militância petista para, mais uma vez, impedir que os erros de algumas
lideranças do partido não comprometam nosso projeto coletivo. Reivindicamos a
convocação imediata de uma reunião do Diretório Municipal para debater o quadro
eleitoral, tomar uma decisão sobre esta aliança e trabalhar para reverter o
impacto negativo que já causou.
São
Paulo, 20 de junho de 2012
Direção
Municipal da Articulação de Esquerda de São Paulo
PBH coloca Rua Musas no Bairro Santa Lúcia novamente à venda em BH
Antes mesmo do resultado das ações na
Justiça movidas pelos moradores, a prefeitura publicou nesta sexta-feira
edital em que coloca o trecho da via publica em concorrência de "maior
oferta"
Marcelo Ernesto
Publicação: 22/06/2012 18:34 Atualização: 22/06/2012 19:31
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) retomou uma polêmica com os moradores da Rua Musas, no Bairro Santa Lúcia, Região Centro-sul de Belo Horizonte. Nesta sexta-feira, o Executivo publicou no Diário Oficial do Município (DOM) novo edital em que os quarteirões 1 e 308 da via são colocados à venda. A diferença, desta vez, é que o edital propõe a comercialização do espaço público na modalidade maior oferta, ou seja, quem fizer o maior lance leva o espaço. Diferentemente da outra proposta, em que estava prevista a desafetação, tendo como beneficiária a construtora Tenco Realty. A empresa pretendia construir um hotel de 30 andares e cerca de 300 quartos.
Conforme o edital, os interessados têm até o dia 25 de julho para apresentar as propostas. No mesmo dia, está prevista a abertura dos envelopes. Quem quiser participar deverá apresentar, já na entrega da proposta, o valor de R$ 202.792,46, correspondente a 5% do valor do terreno. As regras permitem que pessoas físicas e jurídicas entrem na disputa.
De acordo com Pedro Brandão, um dos representantes dos moradores da rua, a alteração da modalidade da licitação feita pela prefeitura só foi possível devido à uma manobra dos moradores. “Eu entreguei ao prefeito Marcio Lacerda uma carta dizendo que estava interessado em adquirir a rua, dessa forma, o edital, que era baseado no interesse único da construtora, teve que ser modificado”, contou.
Apesar disso, ele afirma que os moradores foram pegos de surpresa nesta sexta-feira com a publicação do edital. Segundo Pedro, os advogados do movimento “salve a Rua Musas” vão analisar os pontos da concorrência. “Vamos acionar os advogados e analisar o documento. E nos próximos dias, a gente deve entrar com alguma ação”, disse.
No ano passado, a Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com Ação Civil Pública (ACP) questionando a competência o licenciamento feito pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam).
Os moradores já acionaram a Justiça através de uma Ação Civil Pública (ACP) impetrada pelo Ministério Público. Mas, por enquanto, ainda não há decisão sobre a venda.
Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte alegou que não ia se manifestar e que as informações referentes ao processo licitatório já estão publicadas no edital.
Mais polêmica
Na última segunda-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu adiar a venda de 91 áreas públicas que seriam alienadas conforme o Projeto de Lei 1.698/2011, enviado à Câmara Municipal. A tramitação do texto foi suspensa a pedido do líder do governo, Tarcísio Caixeta (PT), depois da pressão de vereadores e do Ministério Público Federal, Estadual e da Defensoria Pública do Estado, para que ele fosse retirado. É a segunda vez que a proposta sai da pauta por não haver consenso para sua aprovação. A primeira foi em agosto do ano passado, pelo mesmo motivo. Os terrenos ocupados irregularmente pelas faculdades Newton Paiva, no Bairro Nova Granada, e Anhanguera, no Bairro São Francisco, além do que foi invadido pelo Olympico Clube, na Serra, são os que mais provocam questionamentos por parte dos vereadores.
Fonte: PORTAL UAI
Marcelo Ernesto
Publicação: 22/06/2012 18:34 Atualização: 22/06/2012 19:31
A PBH publicou nesta sexta-feira novo edital para venda da Rua Musas no Bairro Santa Lúcia |
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) retomou uma polêmica com os moradores da Rua Musas, no Bairro Santa Lúcia, Região Centro-sul de Belo Horizonte. Nesta sexta-feira, o Executivo publicou no Diário Oficial do Município (DOM) novo edital em que os quarteirões 1 e 308 da via são colocados à venda. A diferença, desta vez, é que o edital propõe a comercialização do espaço público na modalidade maior oferta, ou seja, quem fizer o maior lance leva o espaço. Diferentemente da outra proposta, em que estava prevista a desafetação, tendo como beneficiária a construtora Tenco Realty. A empresa pretendia construir um hotel de 30 andares e cerca de 300 quartos.
Conforme o edital, os interessados têm até o dia 25 de julho para apresentar as propostas. No mesmo dia, está prevista a abertura dos envelopes. Quem quiser participar deverá apresentar, já na entrega da proposta, o valor de R$ 202.792,46, correspondente a 5% do valor do terreno. As regras permitem que pessoas físicas e jurídicas entrem na disputa.
De acordo com Pedro Brandão, um dos representantes dos moradores da rua, a alteração da modalidade da licitação feita pela prefeitura só foi possível devido à uma manobra dos moradores. “Eu entreguei ao prefeito Marcio Lacerda uma carta dizendo que estava interessado em adquirir a rua, dessa forma, o edital, que era baseado no interesse único da construtora, teve que ser modificado”, contou.
Apesar disso, ele afirma que os moradores foram pegos de surpresa nesta sexta-feira com a publicação do edital. Segundo Pedro, os advogados do movimento “salve a Rua Musas” vão analisar os pontos da concorrência. “Vamos acionar os advogados e analisar o documento. E nos próximos dias, a gente deve entrar com alguma ação”, disse.
No ano passado, a Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com Ação Civil Pública (ACP) questionando a competência o licenciamento feito pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam).
Os moradores já acionaram a Justiça através de uma Ação Civil Pública (ACP) impetrada pelo Ministério Público. Mas, por enquanto, ainda não há decisão sobre a venda.
Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte alegou que não ia se manifestar e que as informações referentes ao processo licitatório já estão publicadas no edital.
Mais polêmica
Na última segunda-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu adiar a venda de 91 áreas públicas que seriam alienadas conforme o Projeto de Lei 1.698/2011, enviado à Câmara Municipal. A tramitação do texto foi suspensa a pedido do líder do governo, Tarcísio Caixeta (PT), depois da pressão de vereadores e do Ministério Público Federal, Estadual e da Defensoria Pública do Estado, para que ele fosse retirado. É a segunda vez que a proposta sai da pauta por não haver consenso para sua aprovação. A primeira foi em agosto do ano passado, pelo mesmo motivo. Os terrenos ocupados irregularmente pelas faculdades Newton Paiva, no Bairro Nova Granada, e Anhanguera, no Bairro São Francisco, além do que foi invadido pelo Olympico Clube, na Serra, são os que mais provocam questionamentos por parte dos vereadores.
Fonte: PORTAL UAI
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Lei de Acesso à Informação Pública completa um mês e registra mais de 10,4 mil pedidos
Do total de solicitações, 70% já foram respondidas
A Lei de Acesso à Informação Pública completou, no último sábado (16), um mês de vigência. Nesse período, o Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC), desenvolvido pela Controladoria-Geral da União (CGU) para acompanhar os pedidos de forma centralizada, registrou mais de 10,4 mil solicitações.
Desse total, 7.362 pedidos já foram respondidos, o que representa 70,6% do total. Os demais estão sendo devidamente analisados. Dos respondidos, 82,3% das respostas atenderam aos pedidos, enquanto 740 (cerca de 10%) foram negados. Os restantes 566 (7%) não puderam ser atendidos por não tratarem de matéria da competência legal do órgão demandado ou pelo fato de a informação não existir.
Para o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, o balanço do primeiro mês da nova legislação é muito positivo. "Não se poderia esperar performance melhor para este início de implementação de uma Lei que se propõe a mudar uma cultura de 500 anos de opacidade, de não transparência", afirmou.
De acordo com a CGU, a experiência de países que já têm leis dessa espécie há décadas, como Estados Unidos, Canadá e México, mostra que alguns pontos controversos só se resolvem com o tempo e a vivência na aplicação da lei. A qualidade das respostas, em alguns casos, vai se aprimorando gradualmente.
Pedidos - Segundo o levantamento, a Superintendência de Seguros Privados é o ente governamental com o maior número de pedidos de acesso à informação: 1.175 - cerca de 11% do montante. O Instituto Nacional do Seguro Social está em segundo lugar, com 747, seguido pelo Banco Central, com 484 solicitações de acesso. Veja abaixo a relação dos dez órgãos públicos mais demandados.
Diariamente, o sistema recebe uma média de 316 pedidos. Em 16 de maio, data de entrada em vigor da Lei nº 12.527/2011, foram contabilizadas 965 solicitações - o maior número de registros em um único dia.
Os dois dias seguintes (17 e 18), acompanharam esse ritmo, registrando 776 e 536, respectivamente. Aos finais de semana, a média têm sido de 103 solicitações. Do total de requerimentos feitos, 94% foram de pessoas físicas e 6% de pessoas jurídicas.
Para pedir informações
Os interessados podem dirigir-se ao Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) do respectivo órgão público ou fazer por meio da internet, em: www.acessoainformacao.gov.br/sistema
Fonte: EM QUESTÃO
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Tome Partido – Parte 1
– 18 de junho de 2012
Pagina13 publica hoje a primeira parte de uma história em quadrinhos elaborada pelo artista gráfico Francisco de Assis Marcatti Jr. A versão impressa sairá a partir de julho, encartada na edição mensal de Página 13. Autor e editor agradecem sugestões, até porque se trata de um instrumento de trabalho, que deve ser utilizado na campanha de filiação ao Partido dos Trabalhadores.
Fonte: Página 13
segunda-feira, 18 de junho de 2012
PTB confirma Eros Biondini como candidato à prefeitura de BH
O PTB de Belo Horizonte realizou convenção neste domingo
(17), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para oficializar a
candidatura do deputado federal Eros Biondini à prefeitura. O vice na
chapa será o colega de Câmara Federal, Stéfano Aguiar (PSC).
O candidato acredita que a disputa na capital só será definida no dia 28 de outubro. “As chances são totais. Todos os indicativos apontam para o segundo turno”, afirmou.
O programa de governo do parlamentar também foi apresentado no evento desse domingo e foi aprovado pelos filiados e militantes da legenda. “Além de obras estruturantes e viárias, queremos estabelecer um novo pacto social, dando à população mais qualidade de vida”, comentou.
Fonte: O Tempo
O candidato acredita que a disputa na capital só será definida no dia 28 de outubro. “As chances são totais. Todos os indicativos apontam para o segundo turno”, afirmou.
O programa de governo do parlamentar também foi apresentado no evento desse domingo e foi aprovado pelos filiados e militantes da legenda. “Além de obras estruturantes e viárias, queremos estabelecer um novo pacto social, dando à população mais qualidade de vida”, comentou.
Fonte: O Tempo
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Nova Programação da tenda do PT na Rio+20
A programação da tenda prevê a realização de uma série de debates sobre o tema da Rio+20, levando em conta as distintas opiniões e diversos aspectos, como o da igualdade social, da preservação ambiental e da elevação da qualidade de vida para todos os povos.
As atividades do PT, coordenadas pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI), serão realizadas durante todo o dia, envolvendo os setoriais de meio ambiente, agrário, cultura, juventude, combate ao racismo; além dos debates sobre a crise econômica, a esquerda latinoamericana, e as perspectivas políticas da África, Ásia, Europa e Oriente Médio. A programação da tenda prevê ainda lançamento de livros.
O PT e os desafios da Rio+20
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores aprovou o texto “O PT e os desafios da Rio+20”, em que, além de uma análise sobre a atual conjuntura, defende que sustentabilidade ambiental não rima com capitalismo, especialmente com capitalismo neoliberal, e aponta ainda quatro desafios às forças políticas e sociais de esquerda e progressistas do mundo.
O primeiro tem um sentido mais estratégico, e refere-se à defesa de um modelo alternativo de desenvolvimento; o segundo tem um sentido teórico-conceitual, considerando que o termo “desenvolvimento sustentável” se universalizou, mas há uma disputa em torno de seus significados e conteúdos; o terceiro é mais institucional, e refere-se aos compromissos e metas que os governos e organismos internacionais devem assumir; e por fim o quarto e talvez o principal: o desafio político, ou seja, o da construção da força necessária para implementar e aprofundar esse modelo alternativo que preconizamos.
Portanto, pretendemos que a tenda Milton Santos seja um espaço importante de participação das forças políticas e sociais de esquerda na Cúpula dos Povos na Rio+20.
Tanto a programação da tenda quanto o texto “O PT e os desafios da Rio+20” podem ser encontrados no site do partido www.pt.org.br
Nesta mensagem, enviamos os dois arquivos anexados.
(Secretaria de Relações Internacionais)
Clique nos links abaixo para saber mais.
Programação na tenda Milton Santos do PT
O PT E OS DESAFIOS DA RIO+20
Fonte: http://www.pt.org.br/noticias/view/o_pt_na_rio20
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Miguel Corrêa é o indicado do PT
Disputa.Depois de dois turnos, no encontro municipal do partido, nome apoiado por Pimentel sai vitorioso
O deputado federal venceu Luiz Fortini por 87 votos, mas o racha continua
Publicado no Jornal OTEMPO em 11/06/2012
O
deputado federal Miguel Corrêa é o nome do PT para a vaga de vice na
chapa do prefeito Marcio Lacerda (PSB) para a disputa eleitoral em Belo
Horizonte. A decisão foi tomada no encontro municipal do partido, ontem,
após dois turnos de votação. O político, de 34 anos, já foi vereador da
capital e exerce o seu segundo mandato na Câmara Federal.
Apadrinhado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, Corrêa derrotou, no segundo turno, por 266 votos a 179, o ex-presidente da Fundação de Parques e Jardins, Luiz Fortini - indicado pelo atual vice-prefeito, Roberto Carvalho.
Corrêa assume o posto com a missão de apaziguar os ânimos petistas e buscar a tão desejada união dentro do partido. A relação com o Lacerda, porém, deve ser mais tranquila, comparada com o atual relacionamento entre o prefeito socialista e seu vice, o petista Roberto Carvalho. Os dois se desentenderam pouco tempo após assumirem os mandatos.
Após quatro adiamentos da data para a escolha da indicação do PT para a vaga de vice, o partido demonstrou, ontem, que o "racha" é evidente. Os problemas internos começaram em 2008, quando alguns segmentos do partido não concordaram com a aliança com Lacerda, que carrega consigo o apoio do PSDB. Agora, a tensão aumentou com o rompimento entre o prefeito e Roberto Carvalho.
O encontro de ontem durou quase nove horas. A possibilidade de consenso residia no lançamento do ex-prefeito da capital e ex-ministro para a vaga. Dos sete pré-candidatos, seis aceitaram retirar seus nomes da disputa em favor de Patrus. Miguel Corrêa foi o único que não concordou com a proposta.
Processo. Sem consenso dentro da legenda em torno da indicação do nome, três candidatos - dos sete inicialmente inscritos - foram às urnas. Além de Corrêa, disputaram os votos dos cerca de 450 delegados petistas o ex-presidente da Fundação de Parques e Jardins Luiz Fortini e o ex-secretário de Obras, Murilo Valadares, que deixou o cargo para participar da eleição de ontem.
Os outros quatro pré-candidatos, Paulo Lamac, André Quintão, Marco Antônio Rezende e Jorge Nahas retiraram as candidaturas e declararam apoio à Valadares. Assim, o quadro de votação para o primeiro turno estava formado. Para que fosse eleito já no primeiro turno, o candidato teria que receber 50% dos votos mais um.
Com a apuração dos votos, foi comprovada a necessidade de um segundo turno. Dos 457 votos, Miguel Corrêa recebeu 228 contra 119 de Fortini e 110 de Valadares. Para liquidar a fatura no primeiro turno, Miguel precisaria de apenas mais um voto.
Terminada a apuração, foi dada a largada para mais articulações. Todos queriam buscar o apoio de Virgílio Guimarães - responsável pela indicação de Valadares.
Apesar do anúncio do apoio do grupo de Virgílio Guimarães ao Fortini, Miguel Corrêa confirmou o favoritismo e a vitória com uma diferença de 87 votos. Foram 445 votantes no segundo turno, sendo que 266 deles escolheram Corrêa e 179 optaram por Luiz Fortini.
Entenda
Acordo. O PSB de Marcio Lacerda já havia decidido que o PT teria o direito de indicar o vice. Essa foi uma forma de garantir a participação petista na coligação, mesmo com a presença do PSDB - sigla rival do PT,
Apadrinhado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, Corrêa derrotou, no segundo turno, por 266 votos a 179, o ex-presidente da Fundação de Parques e Jardins, Luiz Fortini - indicado pelo atual vice-prefeito, Roberto Carvalho.
Corrêa assume o posto com a missão de apaziguar os ânimos petistas e buscar a tão desejada união dentro do partido. A relação com o Lacerda, porém, deve ser mais tranquila, comparada com o atual relacionamento entre o prefeito socialista e seu vice, o petista Roberto Carvalho. Os dois se desentenderam pouco tempo após assumirem os mandatos.
Após quatro adiamentos da data para a escolha da indicação do PT para a vaga de vice, o partido demonstrou, ontem, que o "racha" é evidente. Os problemas internos começaram em 2008, quando alguns segmentos do partido não concordaram com a aliança com Lacerda, que carrega consigo o apoio do PSDB. Agora, a tensão aumentou com o rompimento entre o prefeito e Roberto Carvalho.
O encontro de ontem durou quase nove horas. A possibilidade de consenso residia no lançamento do ex-prefeito da capital e ex-ministro para a vaga. Dos sete pré-candidatos, seis aceitaram retirar seus nomes da disputa em favor de Patrus. Miguel Corrêa foi o único que não concordou com a proposta.
Processo. Sem consenso dentro da legenda em torno da indicação do nome, três candidatos - dos sete inicialmente inscritos - foram às urnas. Além de Corrêa, disputaram os votos dos cerca de 450 delegados petistas o ex-presidente da Fundação de Parques e Jardins Luiz Fortini e o ex-secretário de Obras, Murilo Valadares, que deixou o cargo para participar da eleição de ontem.
Os outros quatro pré-candidatos, Paulo Lamac, André Quintão, Marco Antônio Rezende e Jorge Nahas retiraram as candidaturas e declararam apoio à Valadares. Assim, o quadro de votação para o primeiro turno estava formado. Para que fosse eleito já no primeiro turno, o candidato teria que receber 50% dos votos mais um.
Com a apuração dos votos, foi comprovada a necessidade de um segundo turno. Dos 457 votos, Miguel Corrêa recebeu 228 contra 119 de Fortini e 110 de Valadares. Para liquidar a fatura no primeiro turno, Miguel precisaria de apenas mais um voto.
Terminada a apuração, foi dada a largada para mais articulações. Todos queriam buscar o apoio de Virgílio Guimarães - responsável pela indicação de Valadares.
Apesar do anúncio do apoio do grupo de Virgílio Guimarães ao Fortini, Miguel Corrêa confirmou o favoritismo e a vitória com uma diferença de 87 votos. Foram 445 votantes no segundo turno, sendo que 266 deles escolheram Corrêa e 179 optaram por Luiz Fortini.
Entenda
Acordo. O PSB de Marcio Lacerda já havia decidido que o PT teria o direito de indicar o vice. Essa foi uma forma de garantir a participação petista na coligação, mesmo com a presença do PSDB - sigla rival do PT,
Câmara
Partido tenta agora forçar a proporcional
Apesar
da primeira definição do PT para as eleições municipais de outubro, com
a escolha de Miguel Corrêa para vice na chapa do prefeito Marcio
Lacerda, as negociações para a chapa proporcional eleição de
vereadores ainda promete render.
O presidente estadual do partido, Reginaldo Lopes, continuou afirmando, ontem, ter garantias de que a chapa com o PSB para as vagas na Câmara Municipal de Belo Horizonte está concretizada.
Por outro lado, além do presidente do PSB de Minas, Walfrido Mares Guia nunca ter assumido publicamente o acordo, o PSDB também está na briga pela aliança.
O PT já se articula para possíveis contratempos. A convenção da legenda acontece no mesmo dia em que os socialistas se encontram, porém mais tarde. A informação é que o PT definiu a aliança proporcional com o PSB como condição para apoiar a reeleição de Lacerda.(GP)
O presidente estadual do partido, Reginaldo Lopes, continuou afirmando, ontem, ter garantias de que a chapa com o PSB para as vagas na Câmara Municipal de Belo Horizonte está concretizada.
Por outro lado, além do presidente do PSB de Minas, Walfrido Mares Guia nunca ter assumido publicamente o acordo, o PSDB também está na briga pela aliança.
O PT já se articula para possíveis contratempos. A convenção da legenda acontece no mesmo dia em que os socialistas se encontram, porém mais tarde. A informação é que o PT definiu a aliança proporcional com o PSB como condição para apoiar a reeleição de Lacerda.(GP)
Acirramento
Chance de assumir em 2014
Além
de ter como principal "puxador" de votos um nome importante no PT, o
ministro Fernando Pimentel, a vitória de Miguel Corrêa teve grande apoio
dos militantes petistas que apoiavam a candidatura própria do partido
para a prefeitura. Esse foi um fato curioso da disputa, pois, pela lógica, os votos dos apoiadores de uma chapa própria deveriam ser transferidos para o ex-presidente da Fundação de Parques e Jardins Luiz Fortini apoiado pelo atual vice-prefeito, Roberto Carvalho, principal defensor da tese de que o PT deveria ter um nome próprio para a disputa eleitoral em outubro. Mas esse grupo se dividiu entre o apoio a Fortini e Corrêa.
Uma das justificativas para a disputa acirrada e a mudança de lado dos militantes a todo momento é a perspectiva do PT de conseguir fazer do futuro vice-prefeito o candidato em potencial para 2016.
Caso Lacerda decida se lançar candidato ao governo de Minas em 2014, o seu vice assumirá o seu lugar, o que também ajudou a acirrar a competição interna.
"O consenso seria melhor, mas, infelizmente, não conseguimos. O Miguel Corrêa representa um encontro de gerações do partido. Ele vai ajudar a renovar e inovar", disse o presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes, que também foi apoiador de Corrêa.
Apesar de desconversar sobre a possibilidade de assumir a prefeitura em 2014, fontes garantem o desejo do deputado federal em assumir o cargo. Por sua vez, Corrêa disse que não retirou a sua candidatura pelos apoios que já havia recebido.
"Meu nome já tinha o apoio até o final. Não tinha mais como sair da disputa. Tínhamos que deixar que todo o partido escolhesse o candidato", disse. (GP)
sábado, 9 de junho de 2012
Não Patrus, seu nome não é consenso!
Alguns setores do Partido dos Trabalhadores levantaram a hipótese do nome do ex-ministro e ex-prefeito Patrus ser o consenso na escolha do vice de Lacerda.
Procurado, Patrus diz que aceita, se todos retirarem os nomes da disputa e ele ser escolhido consensualmente, sem disputa.
Ora Patrus, o imbróglio que o partido vive hoje e que começou em 2008, com a invenção da Aliança, comandada pela dupla Aécio/Pimentel, poderia ter sido evitado se, àquela época, você tivesse tido a coragem de ser o "soldado" do partido para evitar aquela tragédia anunciada!
Agora querem que você seja o vice do neo-tucano Lacerda, para subir os palanques da capital em campanha junto com Pestana e Aécio? Não! Patrus não merece isso!
Seu nome Patrus, poderia alcançar o consenso se fosse para a Candidatura Própria do PT !
Seria também um nome dificilmente derrotado em disputa interna para a Candidatura Própria!
Não podemos cassar o saudável direito da disputa e da democracia interna. Por que o medo da disputa? Que falácia é essa de consensos? Quem não se lembra da disputa das prévias nacionais do PT entre Lula e Suplicy?
Portanto, companheiro Patrus, seu nome não é consenso para vice dos tucanos!
Por Marco Aurélio
Acompanhe abaixo trecho de reportagem do jornal O Tempo:
O
ex-ministro e ex-prefeito da capital mineira, Patrus Ananias (PT),
colocou seu nome à disposição do partido, se houver consenso entre os
candidatos, que disputam a vaga de vice na chapa do prefeito de Belo
Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). Até amanhã - quando acontece o encontro
municipal do PT - permanece a tentativa do acordo, para escolha de um
único nome.
Patrus ainda não sabe se vai participar do encontro, mas deixou claro sua posição de colaborar com o partido, mas somente no caso de não haver um acordos entre os candidatos petistas a vice de Lacerda. "Se for consensual, recebo a delegação, devido às dificuldades do partido, aos 32 anos de PT e ao compromisso com Belo Horizonte", justifica.
Para algumas lideranças, o nome de Patrus Ananias surge como tentativa de unificar e fortalecer o partido. Para outros líderes do PT, indicar Patrus como vice-prefeito seria menosprezar sua trajetória política. O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda já havia expressado sua opinião a respeito da indicação do ex-ministro. "Talvez, ser vice-prefeito não seja adequado para a carreira de Patrus", disse em 13 de maio.
Patrus disse, ontem, que, em nenhum momento, postulou o cargo de vice, pois tem outras prioridades, mas coloca seu nome como alternativa diante da falta de consenso.
Até domingo, acontecem reuniões entre os integrantes das várias correntes, em mais uma tentativa de apresentar apenas um candidato a vice na composição com o PSB, de Marcio Lacerda.
A maioria dos candidatos a vice concorda em unificar o partido em torno da indicação de um nome, sem a necessidade de votação. Mas nos bastidores, a informação e que o deputado federal Miguel Corrêa se recusa a retirar seu nome da disputa.
Sem consenso, líderes do partido acreditam que o vice deverá sair mesmo de um segundo turno. "Nas eleições que disputei, desconsidero a situação de favoritismo", disse Corrêa. Além do deputado, disputam o cargo Marco Antônio Rezende, Paulo Lamac, André Quintão, Murilo Valadares, Jorge Nahas e Luiz Fortini.
A decisão final deve ser anunciada no final da tarde de amanhã.
Fonte: Jornal O Tempo
Procurado, Patrus diz que aceita, se todos retirarem os nomes da disputa e ele ser escolhido consensualmente, sem disputa.
Ora Patrus, o imbróglio que o partido vive hoje e que começou em 2008, com a invenção da Aliança, comandada pela dupla Aécio/Pimentel, poderia ter sido evitado se, àquela época, você tivesse tido a coragem de ser o "soldado" do partido para evitar aquela tragédia anunciada!
Agora querem que você seja o vice do neo-tucano Lacerda, para subir os palanques da capital em campanha junto com Pestana e Aécio? Não! Patrus não merece isso!
Seu nome Patrus, poderia alcançar o consenso se fosse para a Candidatura Própria do PT !
Seria também um nome dificilmente derrotado em disputa interna para a Candidatura Própria!
Não podemos cassar o saudável direito da disputa e da democracia interna. Por que o medo da disputa? Que falácia é essa de consensos? Quem não se lembra da disputa das prévias nacionais do PT entre Lula e Suplicy?
Portanto, companheiro Patrus, seu nome não é consenso para vice dos tucanos!
Por Marco Aurélio
Acompanhe abaixo trecho de reportagem do jornal O Tempo:
Sucessão.PT tenta esgotar todas as possibilidades de acordo antes de ir para a votação
Nome de Patrus reacende esperança de consenso
Ex-ministro admite aceitar a vaga de vice para acabar com disputa interna
A
A
Patrus ainda não sabe se vai participar do encontro, mas deixou claro sua posição de colaborar com o partido, mas somente no caso de não haver um acordos entre os candidatos petistas a vice de Lacerda. "Se for consensual, recebo a delegação, devido às dificuldades do partido, aos 32 anos de PT e ao compromisso com Belo Horizonte", justifica.
Para algumas lideranças, o nome de Patrus Ananias surge como tentativa de unificar e fortalecer o partido. Para outros líderes do PT, indicar Patrus como vice-prefeito seria menosprezar sua trajetória política. O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda já havia expressado sua opinião a respeito da indicação do ex-ministro. "Talvez, ser vice-prefeito não seja adequado para a carreira de Patrus", disse em 13 de maio.
Patrus disse, ontem, que, em nenhum momento, postulou o cargo de vice, pois tem outras prioridades, mas coloca seu nome como alternativa diante da falta de consenso.
Até domingo, acontecem reuniões entre os integrantes das várias correntes, em mais uma tentativa de apresentar apenas um candidato a vice na composição com o PSB, de Marcio Lacerda.
A maioria dos candidatos a vice concorda em unificar o partido em torno da indicação de um nome, sem a necessidade de votação. Mas nos bastidores, a informação e que o deputado federal Miguel Corrêa se recusa a retirar seu nome da disputa.
Sem consenso, líderes do partido acreditam que o vice deverá sair mesmo de um segundo turno. "Nas eleições que disputei, desconsidero a situação de favoritismo", disse Corrêa. Além do deputado, disputam o cargo Marco Antônio Rezende, Paulo Lamac, André Quintão, Murilo Valadares, Jorge Nahas e Luiz Fortini.
A decisão final deve ser anunciada no final da tarde de amanhã.
Fonte: Jornal O Tempo
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