domingo, 22 de julho de 2012

Patrus faz caminhada pelo aglomerado Cabana do Pai Tomás

Canditado petista busca votos junto à população da periferia de Belo Horizonte. Amanhã, Patrus visita o Crea-MG para ver estudos sobre mobilidade urbana e construção civil.


Cristiane Silva
Isabella Souto -
 
Publicação: 22/07/2012 14:00 Atualização: 22/07/2012 16:30
 

Patrus fez campanha neste domingo no Bairro Cabana, na Região Oeste de Belo Horizonte (Leandro Couri/EM/D.A Press)
Patrus fez campanha neste domingo no Bairro Cabana, na Região Oeste de Belo Horizonte


O candidato da coligação “Frente BH Popular”, o ex-ministro Patrus Ananias (PT) participou de uma caminhada na manhã deste domingo pelo aglomerado Cabana do Pai Tomás, Região Oeste de Belo Horizonte. Durante quase uma hora, ele fez corpo a corpo com eleitores enquanto percorria a Avenida Independência acompanhado do vice da chapa, o ex-deputado Aloísio Vasconcelos, do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, deputados e vereadores.
A campanha petista pela prefeitura de Belo Horizonte dá prioridade à periferia, onde o candidato possui maioria das intenções de voto. No entanto, o candidato reforça a necessidade de votos de todas as classes sociais e a intenção de discutir com toda a comunidade os problemas da capital. “Queremos votos de todas as classes sociais. Vamos dialogar com todos, mas com um olhar mais atento para os mais pobres e aqueles que precisam da ação do poder público”, afirma Patrus, que foi o titular da pasta responsável pelo Bolsa-Família no governo Lula.

Para buscar votos na Zona Sul de BH, Aluísio Vasconcelos vai ter uma presença mais forte para buscar eleitores. Na manhã de segunda-feira, o candidato petista visita o Conselho Regional de Engenharia de Minas Gerais (Crea-MG) para ver os estudos sobre mobilidade urbana e construção civil elaborados pelo órgão para subsidiar seu programa de governo.

Fonte:  O ESTADO DE MINAS

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Roberto Carvalho anuncia apoio a Patrus Ananias em Belo Horizonte

Eleições 2012: Roberto Carvalho anuncia apoio a Patrus Ananias em Belo Horizonte
Rui Falcão e Roberto Carvalho durante reunião em São Paulo (Foto: luciana Guilherme/PT)

Encontro ocorreu na sede nacional do PT, em São Paulo


Nesta quarta-feira (4),  o presidente nacional do PT, Rui Falcão, recebeu o atual vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho.
Durante o encontro, Roberto Carvalho anunciou apoio à candidatura do ex-ministro Patrus Ananias à sucessão do prefeito Márcio Lacerda (PSB).
A reunião ocorreu na sede nacional do PT, em São Paulo, e contou ainda com a participação do secretário nacional de Mobilização, Jorge Coelho; do coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral/MG, Carlos Magno e do dirigente Geraldo Arcoverde, do PT/BH.
(Assessoria Presidência do PT)

A pior audiência da minha vida

Nassif, encaminho ótimo texto do Desembargador e Doutrinador Processual Penal Paulo Rangel. Demonstra bem o tão caótico sistema judiciário em que vivemos.


A pior audiência da minha vida
por Paulo Rangel Des. TJRJ
A minha carreira de Promotor de Justiça foi pautada sempre pelo princípio da importância (inventei agora esse princípio), isto é, priorizava aquilo que realmente era significante diante da quantidade de fatos graves que ocorriam na Comarca em que trabalhava. Até porque eu era o único promotor da cidade e só havia um único juiz. Se nós fôssemos nos preocupar com furto de galinha do vizinho; briga no botequim de bêbado sem lesão grave e noivo que largou a noiva na porta da igreja nós não iríamos dar conta de tudo de mais importante que havia para fazer e como havia (crimes violentos, graves, como estupros, homicídios, roubos, etc).

Era simples. Não há outro meio de você conseguir fazer justiça se você não priorizar aquilo que, efetivamente, interessa à sociedade. Talvez esteja aí um dos males do Judiciário quando se trata de “emperramento da máquina judiciária”. Pois bem. O Procurador Geral de Justiça (Chefe do Ministério Público) da época me ligou e pediu para eu colaborar com uma colega da comarca vizinha que estava enrolada com os processos e audiências dela.

Lá fui eu prestar solidariedade à colega. Cheguei, me identifiquei a ela (não a conhecia) e combinamos que eu ficaria com os processos criminais e ela faria as audiências e os processos cíveis. Foi quando ela pediu para, naquele dia, eu fazer as audiências, aproveitando que já estava ali. Tudo bem. Fui à sala de audiências e me sentei no lugar reservado aos membros do Ministério Público: ao lado direito do juiz.

E eis que veio a primeira audiência do dia: um crime de ato obsceno cuja lei diz:
Ato obsceno
Art. 233 – Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público:
Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.

O detalhe era: qual foi o ato obsceno que o cidadão praticou para estar ali, sentado no banco dos réus? Para que o Estado movimentasse toda a sua estrutura burocrática para fazer valer a lei? Para que todo aquele dinheiro gasto com ar condicionado, luz, papel, salário do juiz, do promotor, do defensor, dos policiais que estão de plantão, dos oficiais de justiça e demais funcionários justificasse aquela audiência? Ele, literalmente, cometeu uma ventosidade intestinal em local público, ou em palavras mais populares, soltou um pum, dentro de uma agência bancária e o guarda de segurança que estava lá para tomar conta do patrimônio da empresa, incomodado, deu voz de prisão em flagrante ao cliente peidão porque entendeu que ele fez aquilo como forma de deboche da figura do segurança, de sua autoridade, ou seja, lá estava eu, assoberbado de trabalho na minha comarca, trabalhando com o princípio inventado agora da importância, tendo que fazer audiência por causa de um peidão e de um guarda que não tinha o que fazer. E mais grave ainda: de uma promotora e um juiz que acharam que isso fosse algo relevante que pudesse autorizar o Poder Judiciário a gastar rios de dinheiro com um processo para que aquele peidão, quando muito mal educado, pudesse ser punido nas “penas da lei”.

Ponderei com o juiz que aquilo não seria um problema do Direito Penal, mas sim, quando muito, de saúde, de educação, de urbanidade, enfim… Ponderei, ponderei, mas bom senso não se compra na esquina, nem na padaria, não é mesmo? Não se aprende na faculdade. Ou você tem, ou não tem. E nem o juiz, nem a promotora tinham ao permitir que um pum se transformasse num litígio a ser resolvido pelo Poder Judiciário.
Imagina se todo pum do mundo se transformasse num processo? O cheiro dos fóruns seria insuportável.
O problema é que a audiência foi feita e eu tive que ficar ali ouvindo tudo aquilo que, óbvio, passou a ser engraçado. Já que ali estava, eu iria me divertir. Aprendi a me divertir com as coisas que não tem mais jeito. Aquela era uma delas. Afinal o que não tem remédio, remediado está.
O réu era um homem simples, humilde, mas do tipo forte, do campo, mas com idade avançada, aproximadamente, uns 70 anos.
Eis a audiência:

Juiz – Consta aqui da denúncia oferecida pelo Ministério Público que o senhor no dia x, do mês e ano tal, a tantas horas, no bairro h, dentro da agência bancária Y, o senhor, com vontade livre e consciente de ultrajar o pudor público, praticou ventosidade intestinal, depois de olhar para o guarda de forma debochada, causando odor insuportável a todas as pessoas daquela agência bancária, fato, que, por si só, impediu que pessoas pudessem ficar na fila, passando o senhor a ser o primeiro da fila.
Esses fatos são verdadeiros?

Réu – Não entendi essa parte da ventosidade…. o que mesmo?

Juiz – Ventosidade intestinal.

Réu – Ah sim, ventosidade intestinal. Então, essa parte é que eu queria que o senhor me explicasse direitinho.

Juiz – Quem tem que me explicar aqui é o senhor que é réu. Não eu. Eu cobro explicações. E então.. São verdadeiros ou não os fatos?

O juiz se sentiu ameaçado em sua autoridade. Como se o réu estivesse desafiando o juiz e mandando ele se explicar. Não percebeu que, em verdade, o réu não estava entendendo nada do que ele estava dizendo.

Réu – O guarda estava lá, eu estava na agência, me lembro que ninguém mais ficou na fila, mas eu não roubei ventosidade de ninguém não senhor. Eu sou um homem honesto e trabalhador, doutor juiz “meretrício”.
Na altura da audiência eu já estava rindo por dentro porque era claro e óbvio que o homem por ser um homem simples ele não sabia o que era ventosidade intestinal e o juiz por pertencer a outra camada da sociedade não entendia algo óbvio: para o povo o que ele chamava de ventosidade intestinal aquele homem simples do povo chama de PEIDO. E mais: o juiz se ofendeu de ser chamado de meretrício. E continuou a audiência.
Juiz – Em primeiro lugar, eu não sou meretrício, mas sim meritíssimo. Em segundo, ninguém está dizendo que o senhor roubou no banco, mas que soltou uma ventosidade intestinal. O senhor está me entendendo?
Réu ¬– Ahh, agora sim. Entendi sim. Pensei que o senhor estivesse me chamando de ladrão. Nunca roubei nada de ninguém. Sou trabalhador.
E puxou do bolso uma carteira de trabalho velha e amassada para fazer prova de trabalho.
Juiz – E então, são verdadeiros ou não esses fatos.
Réu – Quais fatos?
O juiz nervoso como que perdendo a paciência e alterando a voz repetiu.
Juiz – Esses que eu acabei de narrar para o senhor. O senhor não está me ouvindo?
Réu – To ouvindo sim, mas o senhor pode repetir, por favor. Eu não prestei bem atenção.
O juiz, visivelmente irritado, repetiu a leitura da denúncia e insistiu na tal da ventosidade intestinal, mas o réu não alcançava o que ele queria dizer. Resolvi ajudar, embora não devesse, pois não fui eu quem ofereci aquela denúncia estapafúrdia e descabida. Típica de quem não tinha o que fazer.
EU – Excelência, pela ordem. Permite uma observação?
O juiz educado, do tipo que soltou pipa no ventilador de casa e jogou bola de gude no tapete persa do seu apartamento, permitiu, prontamente, minha manifestação.
Juiz – Pois não, doutor promotor. Pode falar. À vontade.
Eu – É só para dizer para o réu que ventosidade intestinal é um peido. Ele não esta entendendo o significado da palavra técnica daquilo que todos nós fazemos: soltar um pum. É disso que a promotora que fez essa denúncia está acusando o senhor.
O juiz ficou constrangido com minhas palavras diretas e objetivas, mas deu aquele riso de canto de boca e reiterou o que eu disse e perguntou, de novo, ao réu se tudo aquilo era verdade e eis que veio a confissão.
Réu – Ahhh, agora sim que eu entendi o que o senhor “meretrício” quer dizer.
O juiz o interrompeu e corrigiu na hora.
Juiz – Meretrício não, meritíssimo.
Pensei comigo: o cara não sabe o que é um peido vai saber o que é um adjetivo (meritíssimo)? Não dá. É muita falta de sensibilidade, mas vamos fazer a audiência. Vamos ver onde isso vai parar. E continuou o juiz.
Juiz – Muito bem. Agora que o doutor Promotor já explicou para o senhor de que o senhor é acusado o que o senhor tem para me dizer sobre esses fatos? São verdadeiros ou não?
Juiz adora esse negócio de verdade real. Ele quer porque quer saber da verdade, sei lá do que.
Réu – Ué, só porque eu soltei um pum o senhor quer me condenar? Vai dizer que o meretrício nunca peidou? Que o Promotor nunca soltou um pum? Que a dona moça aí do seu lado nunca peidou? (ele se referia a secretária do juiz que naquela altura já estava peidando de tanto rir como todos os presentes à audiência).
O juiz, constrangido, pediu a ele que o respeitasse e as pessoas que ali estavam, mas ele insistiu em confessar seu crime.
Réu – Quando eu tentei entrar no banco o segurança pediu para eu abrir minha bolsa quando a porta giratória travou, eu abri. A porta continuou travada e ele pediu para eu levantar a minha blusa, eu levantei. A porta continuou travada. Ele pediu para eu tirar os sapatos eu tirei, mas a porta continuou travada. Aí ele pediu para eu tirar o cinto da calça, eu tirei, mas a porta não abriu. Por último, ele pediu para eu tirar todos os metais que tinha no bolso e a porta continuou não abrindo. O gerente veio e disse que ele podia abrir a porta, mas que ele me revistasse. Eu não sou bandido. Protestei e eles disseram que eu só entraria na agência se fosse revistado e aí eu fingi que deixaria só para poder entrar. Quando ele veio botar a mão em cima de mim me revistando, passando a mão pelo meu corpo, eu fiquei nervoso e, sem querer, soltei um pum na cara dele e ele ficou possesso de raiva e me prendeu. Por isso que estou aqui, mas não fiz de propósito e sim de nervoso. Passei mal com todo aquele constrangimento das pessoas ficarem me olhando como seu eu fosse um bandido e eu não sou. Sou um trabalhador. Peidão sim, mas trabalhador e honesto.

O réu prestou o depoimento constrangido e emocionado e o juiz encerrou o interrogatório. Olhei para o defensor público e percebi que o réu foi muito bem orientado. Tipo: “assume o que fez e joga o peido no ventilador. Conta toda a verdade”. O juiz quis passar a oitiva das testemunhas de acusação e eu alertei que estava satisfeito com a prova produzida até então. Em outras palavras: eu não iria ficar ali sentado ouvindo testemunhas falando sobre um cara peidão e um segurança maluco que não tinha o que fazer junto com um gerente despreparado que gosta de constranger os clientes e um juiz que gosta de ouvir sobre o peido alheio. Eu tinha mais o que fazer. Aliás, eu estava até com vontade de soltar um pum, mas precisava ir ao banheiro porque meu pum as vezes pesa e aí já viu, né?

No fundo eu já estava me solidarizando com o pum do réu, tamanho foi o abuso do segurança e do gerente e pior: por colocarem no banco dos réus um homem simples porque praticou uma ventosidade intestinal.

É o cúmulo da falta do que fazer e da burocracia forense, além da distorção do Direito Penal sendo usado como instrumento de coação moral. Nunca imaginei fazer uma audiência por causa de uma, como disse a denúncia, ventosidade intestinal. Até pum neste País está sendo tratado como crime com tanto bandido, corrupto, ladrão andando pelas ruas o judiciário parou para julgar um pum.

Resultado: pedi a absolvição do réu alegando que o fato não era crime, sob pena de termos que ser todos, processados, criminalmente, neste País, inclusive, o juiz que recebeu a denúncia e a promotora que a fez. O juiz, constrangido, absolveu o réu, mas ainda quis fazer discurso chamando a atenção dele, dizendo que não fazia aquilo em público, ou seja, ele é o único sear humano que está nas ruas e quando quer peidar vai em casa rápido, peida e volta para audiência, por exemplo.
É um cara politicamente correto. É o tipo do peidão covarde, ou seja, o que tem medo de peidar. Só peida no banheiro e se não tem banheiro ele se contorce, engole o peido, cruza as perninhas e continua a fazer o que estava fazendo como se nada tivesse acontecido. Afinal, juiz é juiz.
Moral da história: perdemos 3 horas do dia com um processo por causa de um peido. Se contar isso na Inglaterra, com certeza, a Rainha jamais irá acreditar porque ela também, mesmo sendo Rainha… Você sabe.

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2012.

Paulo Rangel (Desembargador do Tribunal de Justica do Rio de Janeiro).

Fonte: BRASILIANAS.ORG

terça-feira, 3 de julho de 2012

Roberto Carvalho é o nome legítimo do PT

O vice-prefeito e presidente do PT-BH, Roberto Carvalho iniciou a caminhada pela candidatura própria do PT em dezembro de 2010. Naquele ano, o diretório municipal aprovou o calendário para o ano de 2011 com debates, seminários e palestras em todos os meses de 2011 para discutir as políticas públicas e sociais em Belo Horizonte.


As políticas de participação popular, os conselhos, o orçamento participativo, as políticas sociais, foram os mais criticados do governo Lacerda.

Roberto fez sua mea-culpa de 2008, sua autocrítica com relação a Aliança foi contundente. A Aliança foi um grande erro e continuar no erro seria uma tragédia maior ainda.

Instalamos o Movimento pela Candidatura Própria, milhares de assinaturas dos militantes do PT foram recolhidas em favor da candidatura, discussões nas redes sociais se espalharam aos milhares.

Roberto se encontra com Patrus naquele ano de 2011 e diz ao companheiro que retiraria sua intenção de ser candidato a prefeito se Patrus se candidatasse. Patrus nega veementemente ser candidato, e sendo Roberto o escolhido, o apoiaria.

Os aliancistas na reunião do Diretório Nacional no final de 2011 em Belo Horizonte, aprovaram a antecipação do prazo para a decisão de apoio a Lacerda, puxando a data para janeiro/2012, não dando tempo para o devido debate interno com a militância.

Vieram os encontros, foram três ao todo. Aprovadas as resoluções, a carta ao PSB, o documento das Diretrizes Democráticas previa uma repactuação política e programática com o PSB, previa a continuidade da Aliança com apoio ao Lacerda mais a coligação na chapa de vereadores PT/PSB com a possibilidade de inclusão de outros partidos em acordo dos dois partidos. Elegemos Miguel candidato a vice.

Mas, o PSB não se comportou como partido aliado, pelo contrário, o desrespeito imperou em todo o processo, sua direção se negou sistematicamente a dialogar com a direção municipal. Foram mais de três meses de tentativas infrutíferas.

O GTE municipal fez enormes esforços no sentido de conseguir o diálogo para fechar definitivamente a Aliança.

Em sua última reunião, o GTE decidiu que como o PSB não dialogava e nem mandava nenhuma resposta sobre a coligação proporcional, o PT não participaria da convenção pessebista.

Alguns atores petistas desrespeitaram a decisão do GTE e participaram da Convenção do PSB e pagaram o preço da afronta, podendo ser apontados como o mico eleitoral do ano.

30 de junho finalmente chegou! O PSB envia seus representantes à sede do PT BH, após a leitura da carta de seu presidente onde informava a decisão que não coligariam com o PT na proporcional, aceitariam apenas a colocação do vice do PT e sequer mencionam sobre o documento das Diretrizes Democráticas que era tão caro ao PT, pois norteariam o relacionamento com o partido aliado através da repactuação política e programática. O Acordo estava rompido!

Caberia à Executiva Municipal, segundo o Estatuto a decisão sobre continuar ou não com a Aliança. Então em uma votação histórica por 11 votos a 4, decide-se pela Candidatura Própria.

Logo após é escolhido o nome do candidato. O nome de Roberto está colocado à mesa. A vice-presidente e vereadora Neusinha Santos pergunta aos presentes se existe outro nome a ser colocado. Os representantes de Miguel Corrêa pedem inscrição da palavra e informam que seu nome está retirado da disputa.

O presidente da mesa coloca em votação o nome de Roberto Carvalho, ele é eleito por unanimidade e por aclamação!

Segunda-feira, os derrotados articulam o Golpe, colocam o nome de Patrus em detrimento de Roberto sem ao menos procurar fazer uma reunião entre ambos, desrespeitam mais uma vez o PT-BH, Roberto e a Executiva municipal.

A Luta vai continuar. Roberto Carvalho prefeito! É nosso nome legitimamente construído em mais de dois anos de luta pela candidatura própria.


Por Marco Aurélio