Sucessão.Ex-prefeito diz que não tem disposição para a disputa em BH
Pimenta da Veiga admitiu que foi procurado por algumas lideranças
Publicado no Jornal OTEMPO em 15/05/2012
GUSTAVO PRADO
Sondado
pela cúpula tucana para ser o possível candidato à prefeitura da
capital pelo PSDB, caso a aliança entre PSB e PT não se concretize, o
ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações, Pimenta da
Veiga, descartou, ontem, a possibilidade de voltar a disputar a
prefeitura. "Chegaram a me falar sobre a possibilidade, mas nada de
concreto. Mesmo assim, não tenho intenção de me candidatar novamente.
Hoje, a minha vontade é apenas de colaborar com o partido", afirmou. Também ontem, o secretário estadual de Governo, Danilo de Castro (PSDB), e o deputado federal e presidente do PSDB em Minas, Marcos Pestana, negaram as especulações de que o partido busca uma alternativa ao nome do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e confirmaram total apoio à sua reeleição.
"Temos a posição de apoiar o Marcio, que vem da experiência histórica e vencedora que tivemos na união do Aécio com o Pimentel, e que, agora, pretendemos repetir com o Lacerda e o Anastasia (governador)", disse Pestana.
A notícia vem logo após Lacerda chamar a atenção para a possibilidade de rompimento da aliança de 2008. O prefeito levantou essa hipótese depois de ter sido questionado sobre a briga entre petistas e tucanos pela coligação com o PSB para a eleição de vereador. Lacerda disse que todo cuidado é pouco para tomar qualquer decisão e que, se houver rompimento, não poderá ser responsabilizado.
Desde o ano passado, o prefeito tem dito que quer manter os dois aliados.
Nada definido na proporcionalA consolidação da aliança entre PT, PSB e PSDB ainda depende de uma definição sobre a coligação proporcional para a disputa das vagas na Câmara de Vereadores.
Tucanos e petistas tentam trazer, cada um para o seu lado, a chapa dos socialistas. Por sua vez, todos os 62 pré-candidatos do PSB a uma cadeira na Câmara assinaram um manifesto contrário às coligações, ameaçando uma renúncia coletiva. O documento será protocolado em cartório e levado às executivas do partido. (GP)
Fonte: Jornal O TEMPO
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