Juíza da Vara de inquérito já tem em mãos degravação que comprova o esquema montado para evitar que Nilton Monteiro deponha no caso Mensalão
Já não existe mais Direito Civis depois que o Palácio da Liberdade, através do secretário de Governo, Danilo de Castro, principal figura da “Gangue dos Castros”, em pleno regime democrático, determina a implantação de “Estado de Exceção”. Transformando a Polícia Civil mineira em Guarda Pretoriana. A Guarda Pretoriana, na época Romana, era um corpo militar de elite formado para proteger os imperadores romanos e sua família.
Para comandar esta “Guarda Pretoriana”, o secretário de governo, Danilo de Castro, escolheu pessoalmente o delegado Márcio Nabak, atual chefe do Departamento de Operações Especiais (Deosp), sucessor do terrível e temido DOPS, do período do Golpe Militar. “O objetivo do Governo de Minas, ao determinar a prisão de Nilton Monteiro e de tentar desmoralizá-lo, é evitar que ele preste depoimento e apresente a documentação ao juiz, comprovando um enorme esquema de corrupção que envolve as principais autoridades mineiras”, informa um de seus advogados.
O depoimento do empresário Nilton Monteiro, ouvido por determinação do ministro Joaquim Barbosa, está marcado para o próximo dia 27 de outubro perante a Justiça Federal. O empresário, meses atrás, já se mostrava uma ameaça ao alto tucanato, após absolvido pelo TJMG que reconheceu ser autentica a “Lista de Furnas” onde constam nomes de 156 políticos de 12 partidos (PDT, PFL, PL, PMDB, PP, PPS, Prona, PRTB, PSB, PSC, PSDB e PTB). No total, R$ 39,6 milhões teriam saído da estatal Furnas para irrigar as campanhas políticas.
Esta decisão literalmente desmontou a versão divulgada principalmente por integrantes do PSDB de que o documento seria falso. Novojornal vem há quase um ano denunciando a atuação pretoriana do delegado Nabak, principalmente os desmandos praticados sob a proteção do Governo de Minas.
O comportamento adotado pelo delegado em relação ao empresário Nilton Monteiro já era previsível, porém, surge agora uma enorme dúvida, porque nos documentos apresentados na OAB-MG, em reclamação movida pelo empresário Nilton Monteiro, é relatado um pesado esquema de corrupção na Vara de Inquéritos da Capital. Vara da qual foi expedido o mandado de prisão do empresário Nilton Monteiro.
Nesta tarde, segundo informação da “Folha”, a prisão de Monteiro teria ocorrido em função de falsificação de promissórias. Novojornal já denunciara em 22/06/2010 o “esquema” montado pelo delegado Nabak na tentativa de envolver Monteiro. Veja link.
Porém, surpresas virão, porque na segunda-feira passada o empresário já tinha prestado depoimento na Superintendência da Polícia federal, ocasião que, segundo seus advogados,"foi entregue a mesma documentação já em poder da juíza da Vara de Inquéritos da Capital mineira".
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