Esse trem tá esquisito, debaixo desse angú tem coisa...
Câmara.Espaço na região Nordeste é um pedido prioritário de Lacerda
Vereadores não conseguiram aprovar projeto nesta semana, que seria a última
DANIEL LEITE
FOTO: MARCOS MOREIRA /CMBH - 16.12.2011
Prazo. Vereadores também deixaram para apreciar em 2012 o projeto da venda de 118 imóveis públicos
A dependência do Legislativo de Belo Horizonte em relação à prefeitura pode fazer com que os vereadores adiem o início das férias ou as interrompam para votar um projeto considerado prioritário pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB). Não estão descartadas reuniões extraordinárias nas próximas semanas, que, teoricamente, serão de recesso, para garantir que um dos pedidos do chefe do Executivo seja atendido: a construção de um centro de convenções na avenida Cristiano Machado, região Nordeste.
A dificuldade em aprovar a matéria seria um indicativo de insatisfação de parte da base governista. Da pauta de votação na sessão extraordinária de ontem - que, em tese, era a última do exercício - não constava o projeto sobre o espaço. Ele não foi aprovado na véspera por um possível descuido da vereadora Pricila Teixeira (PTB), que presidia a reunião.
Como, segundo o regimento da Câmara, a proposta não poderia ser apreciada já na sessão seguinte, a base do prefeito apressou-se em reunir 21 assinaturas necessárias para que ela possa voltar à pauta em breve. O presidente da Casa, Léo Burguês (PSDB), disse não estar descartada a realização de reuniões extras em janeiro. A matéria precisa passar novamente por quatro comissões antes de ir a plenário.
Rala. Se os aliados de Lacerda tiverem afinco, as comissões darão tramitação rápida ao pedido. Porém, um vereador, que prefere não ter seu nome divulgado, disse que a base do prefeito "está rala e volátil", e não teria feito esforço para garantir a aprovação na sessão de terça-feira, quando faltou um voto para chancelar o texto por votação mínima.
Nem o presidente sabe a função dos 12 cargos aprovados ontem
Foi aprovada pelos vereadores, em segundo turno, a proposta de autoria da Mesa Diretora que cria 12 vagas em comissão na estrutura da Câmara. Os servidores vão atuar na promoção de eventos da Casa, na realização de pesquisas e no suporte a audiências públicas. O custo anual com os salários será de R$ 1,16 milhão ao erário.
A aprovação foi apertada, pelo mínimo necessário: 21. Cinco vereadores foram contra. O presidente da Casa, Léo Burguês (PSDB), não soube dizer quem ocupará os cargos. Segundo ele, a escolha será feita por critérios técnicos.
Chama atenção a função dos futuros comissionados. Um deles irá trabalhar em uma espécie de censo junto à população, tarefa desconhecida até mesmo por quem votou a favor do projeto.
Perguntado o que o trabalhador irá fazer para receber R$ 4.500 por mês, Léo Burguês não detalhou. "Não sei bem", disse. O voto decisivo foi do líder do governo, Tarcísio Caixeta (PT), que também não soube indicar a necessidade das contratações. (DL)
Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=191287,OTE&IdCanal=1
A dificuldade em aprovar a matéria seria um indicativo de insatisfação de parte da base governista. Da pauta de votação na sessão extraordinária de ontem - que, em tese, era a última do exercício - não constava o projeto sobre o espaço. Ele não foi aprovado na véspera por um possível descuido da vereadora Pricila Teixeira (PTB), que presidia a reunião.
Como, segundo o regimento da Câmara, a proposta não poderia ser apreciada já na sessão seguinte, a base do prefeito apressou-se em reunir 21 assinaturas necessárias para que ela possa voltar à pauta em breve. O presidente da Casa, Léo Burguês (PSDB), disse não estar descartada a realização de reuniões extras em janeiro. A matéria precisa passar novamente por quatro comissões antes de ir a plenário.
Rala. Se os aliados de Lacerda tiverem afinco, as comissões darão tramitação rápida ao pedido. Porém, um vereador, que prefere não ter seu nome divulgado, disse que a base do prefeito "está rala e volátil", e não teria feito esforço para garantir a aprovação na sessão de terça-feira, quando faltou um voto para chancelar o texto por votação mínima.
Nem o presidente sabe a função dos 12 cargos aprovados ontem
Foi aprovada pelos vereadores, em segundo turno, a proposta de autoria da Mesa Diretora que cria 12 vagas em comissão na estrutura da Câmara. Os servidores vão atuar na promoção de eventos da Casa, na realização de pesquisas e no suporte a audiências públicas. O custo anual com os salários será de R$ 1,16 milhão ao erário.
A aprovação foi apertada, pelo mínimo necessário: 21. Cinco vereadores foram contra. O presidente da Casa, Léo Burguês (PSDB), não soube dizer quem ocupará os cargos. Segundo ele, a escolha será feita por critérios técnicos.
Chama atenção a função dos futuros comissionados. Um deles irá trabalhar em uma espécie de censo junto à população, tarefa desconhecida até mesmo por quem votou a favor do projeto.
Perguntado o que o trabalhador irá fazer para receber R$ 4.500 por mês, Léo Burguês não detalhou. "Não sei bem", disse. O voto decisivo foi do líder do governo, Tarcísio Caixeta (PT), que também não soube indicar a necessidade das contratações. (DL)
Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=191287,OTE&IdCanal=1
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