quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Acordo com Guardas Municipais é descumprido por Lacerda

Os ânimos ficaram alterados ontem no Plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte na votação do projeto de lei que estabelece o plano de carreiras para a Guarda Municipal. Os trabalhadores invadiram o plenário reivindicando a retirada da pauta o projeto, e que a PBH e a líderança de governo descumpriram acordo de não apreciar a matéria este ano, pois não há acordo.

A categoria pode entrar em greve no ano que vem, causando mais um problema para a cidade devido a falta de diálogo da prefeitura do Lacerda, que com sua truculência ainda desdenha da categoria.

Veja matéria a respeito, veiculada no Jornal O Tempo de hoje, 21/12.

Por Marco Aurélio Rocha




Retirada
Guardas pressionam plenário
 
Líder do prefeito diz não temer uma greve da Guarda em 2012

A pressão deu resultado, mas, por pouco, não se transformou em quebradeira. A sessão de ontem na Câmara da capital precisou ser interrompida quando cerca de 70 guardas municipais entraram à força no plenário. Com os ânimos alterados, os servidores reivindicavam a retirada de pauta do projeto que altera a carreira da categoria. A base de apoio do prefeito aceitou e o texto só voltará à pauta em fevereiro.
Segundo os guardas, a prefeitura e o líder do governo, Tarcísio Caixeta (PT), teriam descumprido acordo de não apreciar a matéria neste ano. Houve confusão, muitos empurrões e tentativas de agressão.
Pelo projeto, o sindicato dos guardas afirma que perderiam a progressão horizontal. O protesto foi também contra a intenção da prefeitura de criar 97 cargos comissionados na corporação, configurando o "cabidão" de emprego.
A polêmica pode render uma greve da Guarda em ano eleitoral. A hipótese, contudo, foi minimizada por Caixeta. "É uma categoria muito pequena". Assim, segundo ele, não causaria "dor de cabeça".

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