Como já havíamos dito aqui neste espaço, existem vários outros locais na cidade para implantação de hospitais, basta querer. A Serra do Curral, que foi tão depredada pela mineração não merece mais essa violência!
Esperamos que os vereadores de Belo Horizonte estejam atentos a mais essa tentativa de crime contra nosso cartão postal.
Por Marco Aurélio
Projeto
Hospital promete preservação
Médicos defendem a reabertura da unidade, mas ampliação depende de mudança na lei
JOANA SUAREZ
Diante do déficit de leitos e da falta de espaços para ampliação de
hospitais, o Grupo Oncomed prevê transformar o antigo Instituto Hilton
Rocha, localizado no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul da
capital, em um centro de referência em tratamento de câncer. Como o
prédio, desativado há quatro anos, fica em área de proteção ambiental,
no sopé da serra do Curral, um dos cuidados tomados na elaboração do
projeto de reforma é que o empreendimento não impacte negativamente a
paisagem.
A aprovação da obra está em andamento na prefeitura, e o grupo prevê iniciar os trabalhos ainda neste semestre, para que a unidade comece a funcionar em 2014. Porém, para que o novo centro oncológico tenha 220 leitos, é necessário que uma alteração na Lei de Uso e Ocupação do Solo permita maior potencial construtivo no local. De acordo com o arquiteto e autor do projeto, Flávio Carsalade, não haverá verticalização do hospital, apenas ampliação de cerca de 40%, horizontalmente, com criação de mais áreas verdes.
"O objetivo é compensar as demolições dos anexos que foram sendo construídos na antiga unidade e se tornaram vários ‘puxadinhos’ que sobem a encosta da serra do Curral", explicou Carsalade. Segundo ele, a proposta do novo prédio é fundamentada nos conceitos da sustentabilidade e de edificações verdes, com reutilização de água da chuva e uso de energia solar. "A ideia é que o edifício novo melhore o aspecto ambiental e acabe com aquela ‘massa branca’ na montanha. Empregamos jardins escalonados e materiais como madeira", diz.
Projeto. O diretor da Oncomed, Amândio Fernandes, afirma que outra preocupação do grupo era não prejudicar moradores do bairro. "O novo Hospital Hilton Rocha não terá pronto-socorro. Por isso, não haverá barulho de sirenes. Além disso, um hospital funcionando 24 horas aumenta a segurança da região", afirma.
O projeto, que prevê cerca de 300 vagas de estacionamento subterrâneo, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte e tem parecer favorável do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
A aprovação da obra está em andamento na prefeitura, e o grupo prevê iniciar os trabalhos ainda neste semestre, para que a unidade comece a funcionar em 2014. Porém, para que o novo centro oncológico tenha 220 leitos, é necessário que uma alteração na Lei de Uso e Ocupação do Solo permita maior potencial construtivo no local. De acordo com o arquiteto e autor do projeto, Flávio Carsalade, não haverá verticalização do hospital, apenas ampliação de cerca de 40%, horizontalmente, com criação de mais áreas verdes.
"O objetivo é compensar as demolições dos anexos que foram sendo construídos na antiga unidade e se tornaram vários ‘puxadinhos’ que sobem a encosta da serra do Curral", explicou Carsalade. Segundo ele, a proposta do novo prédio é fundamentada nos conceitos da sustentabilidade e de edificações verdes, com reutilização de água da chuva e uso de energia solar. "A ideia é que o edifício novo melhore o aspecto ambiental e acabe com aquela ‘massa branca’ na montanha. Empregamos jardins escalonados e materiais como madeira", diz.
Projeto. O diretor da Oncomed, Amândio Fernandes, afirma que outra preocupação do grupo era não prejudicar moradores do bairro. "O novo Hospital Hilton Rocha não terá pronto-socorro. Por isso, não haverá barulho de sirenes. Além disso, um hospital funcionando 24 horas aumenta a segurança da região", afirma.
O projeto, que prevê cerca de 300 vagas de estacionamento subterrâneo, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte e tem parecer favorável do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Fonte: O TEMPO
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