quarta-feira, 6 de março de 2013

Universitários terão cursos de inglês pela internet

Serão distribuídas 2 milhões de senhas
Estudantes de graduação e pós-graduação matriculados em universidades públicas ou privadas, com média mínima de 600 pontos em todas as edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde 2009, podem ter curso de inglês na internet. Inicialmente, serão oferecidas dois milhões de senhas de acesso pessoal à versão online do programa Inglês sem Fronteiras, que entrou no ar na terça-feira (5).

O programa oferecerá diferentes tipos de apoio à aprendizagem do idioma inglês. O módulo online é por meio da plataforma My English Online (MEO), elaborada pelo setor educacional da National Geographic Learning em parceria com a Cengage Learning. “O inglês se consolidou como a língua das ciências internacionais. Por isso, um dos objetivos deste programa é a proficiência na língua, pois o inglês é o que oferta mais oportunidades e opções de bolsas no Ciência sem Fronteiras”, diz o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

A meta é distribuir cerca de cinco milhões de senhas para que um grupo maior de estudantes, inclusive do nível médio, tenham a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos no idioma inglês de forma facilitada. O programa Inglês sem Fronteiras Online permitirá que estudantes de graduação e de pós-graduação desenvolvam o seu nível de proficiência com vistas ao ingresso no programa Ciência sem Fronteiras.

Teste - Outra etapa do Inglês sem Fronteiras é o diagnóstico da proficiência do idioma. A Mastertest, empresa credenciada no Brasil pela Educational Testing Service (ETS), fará a aplicação de 500 mil testes Toefl para verificar o nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. Esse módulo de diagnóstico é coordenado pela Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), em parceria com universidades federais. Todas as universidades selecionadas para este primeiro momento já estão cadastradas e com seus aplicadores treinados. Encontram-se no Brasil 250 mil testes Toefl/ITP prontos para serem aplicados aguardando somente a finalização do sistema de inscrição.

A partir do diagnóstico do nível de conhecimento do idioma inglês feito pela Mastertest, os alunos que obtiverem melhor resultado podem ser selecionados para cursos presenciais. O MEC também pretende adotar medidas que visem apoiar e aprimorar as condições estruturantes dessas instituições públicas para que o ensino do idioma estrangeiro possa ser ofertado de forma mais rápida e mais eficaz.

Uma dessas iniciativas é a expansão do programa Capes/Fulbright, chamado English Teaching Assistantships (ETA). Neste módulo está prevista a vinda de 200 professores americanos de língua inglesa, com experiência de ensino, provenientes de diferentes regiões dos Estados Unidos, para auxiliar as equipes dos módulos presenciais instaladas nos 59 núcleos de treinamentos nas universidades federais participantes. A expectativa é de que em um primeiro momento 20 mil alunos sejam atendidos.

Brasil capacita professores no Timor-Leste
Um grupo de 17 professores de educação básica da rede pública embarca, até o final deste mês, para o Timor-Leste, por meio do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste (PQLP). Durante cerca de seis meses, com chance de prorrogação, eles vão atuar na elaboração e revisão de materiais didáticos, acompanhar professores timorenses na implementação de propostas em sala de aula e desenvolver cursos de português como segunda língua, entre outras atividades.
O PQLP é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o governo do Timor. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é responsável pela coordenação pedagógica do projeto.

O programa é considerado estratégico no auxílio ao desenvolvimento do Timor, já que atualmente mais de 85% dos docentes do país não têm formação acadêmica adequada. O programa teve início em 2005 e chega a 2013 com a previsão de investimento de R$ 3 milhões. O acordo de cooperação assinado entre o governo brasileiro e o Timor-Leste prevê anualmente o envio de 50 docentes àquele país. Há a expectativa de ampliar o programa nos próximos anos.

Fonte: EM QUESTÃO

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