Serão distribuídas 2 milhões de senhas
Estudantes de graduação e pós-graduação matriculados em universidades
públicas ou privadas, com média mínima de 600 pontos em todas as
edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde 2009, podem ter
curso de inglês na internet. Inicialmente, serão oferecidas dois milhões
de senhas de acesso pessoal à versão online do programa Inglês sem
Fronteiras, que entrou no ar na terça-feira (5).
O programa oferecerá diferentes tipos de apoio à aprendizagem do
idioma inglês. O módulo online é por meio da plataforma My English
Online (MEO), elaborada pelo setor educacional da National Geographic
Learning em parceria com a Cengage Learning. “O inglês se consolidou
como a língua das ciências internacionais. Por isso, um dos objetivos
deste programa é a proficiência na língua, pois o inglês é o que oferta
mais oportunidades e opções de bolsas no Ciência sem Fronteiras”, diz o
ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
A meta é distribuir cerca de cinco milhões de senhas para que um
grupo maior de estudantes, inclusive do nível médio, tenham a
oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos no idioma inglês de forma
facilitada. O programa Inglês sem Fronteiras Online permitirá que
estudantes de graduação e de pós-graduação desenvolvam o seu nível de
proficiência com vistas ao ingresso no programa Ciência sem Fronteiras.
Teste - Outra etapa
do Inglês sem Fronteiras é o diagnóstico da proficiência do idioma. A
Mastertest, empresa credenciada no Brasil pela Educational Testing
Service (ETS), fará a aplicação de 500 mil testes Toefl para verificar o
nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. Esse módulo
de diagnóstico é coordenado pela Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do
Ministério da Educação (MEC), em parceria com universidades federais.
Todas as universidades selecionadas para este primeiro momento já estão
cadastradas e com seus aplicadores treinados. Encontram-se no Brasil 250
mil testes Toefl/ITP prontos para serem aplicados aguardando somente a
finalização do sistema de inscrição.
A partir do diagnóstico do nível de conhecimento do idioma inglês
feito pela Mastertest, os alunos que obtiverem melhor resultado podem
ser selecionados para cursos presenciais. O MEC também pretende adotar
medidas que visem apoiar e aprimorar as condições estruturantes dessas
instituições públicas para que o ensino do idioma estrangeiro possa ser
ofertado de forma mais rápida e mais eficaz.
Uma dessas iniciativas é a expansão do programa Capes/Fulbright,
chamado English Teaching Assistantships (ETA). Neste módulo está
prevista a vinda de 200 professores americanos de língua inglesa, com
experiência de ensino, provenientes de diferentes regiões dos Estados
Unidos, para auxiliar as equipes dos módulos presenciais instaladas nos
59 núcleos de treinamentos nas universidades federais participantes. A
expectativa é de que em um primeiro momento 20 mil alunos sejam
atendidos.
Brasil capacita professores no Timor-Leste
Um grupo de 17 professores de educação básica da rede pública
embarca, até o final deste mês, para o Timor-Leste, por meio do Programa
de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no
Timor-Leste (PQLP). Durante cerca de seis meses, com chance de
prorrogação, eles vão atuar na elaboração e revisão de materiais
didáticos, acompanhar professores timorenses na implementação de
propostas em sala de aula e desenvolver cursos de português como segunda
língua, entre outras atividades.
O PQLP é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes), em parceria com o Ministério das Relações
Exteriores e o governo do Timor. A Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) é responsável pela coordenação pedagógica do projeto.
O programa é considerado estratégico no auxílio ao desenvolvimento do
Timor, já que atualmente mais de 85% dos docentes do país não têm
formação acadêmica adequada. O programa teve início em 2005 e chega a
2013 com a previsão de investimento de R$ 3 milhões. O acordo de
cooperação assinado entre o governo brasileiro e o Timor-Leste prevê
anualmente o envio de 50 docentes àquele país. Há a expectativa de
ampliar o programa nos próximos anos.
Fonte: EM QUESTÃO
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