Já em Belo Horizonte!!!!!!! Não podemos comemorar!!!!!
54% dos beneficiados têm renda abaixo de R$ 1,6 mil
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV) completou
a construção de um milhão de moradias, que beneficiam 3,3 milhões de
brasileiros - 54% deles têm renda mensal bruta de até R$ 1,6 mil. O
anúncio foi feito, nessa terça-feira (4), pelo governo federal em
cerimônia de entrega de chaves a beneficiários. Criado em 2009, o
programa visa atender aos que não possuem residência própria e nem
recursos para adquirir uma moradia digna. Outro objetivo é estimular o
emprego e a atividade do setor de construção civil, que ampliou sua
participação no Produto Interno Bruto (PIB) durante o andamento do MCMV
(veja gráfico).
Apenas no primeiro semestre de 2012, o MCMV levou a uma ampliação de
0,8% no PIB e garantiu 1,4 milhão de empregos diretos formais, o que
representa 3% da força de trabalho do país. Até agora, já foram
investidos mais de R$ 155 bilhões para a contratação de 2 milhões de
moradias. Os recursos incluem subsídios do governo federal, do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contrapartidas do poder público
local, recursos próprios dos beneficiários e empréstimos dos agentes
financeiros.
Até 28 de novembro deste ano, o programa contratou 2 milhões de
unidades habitacionais em todo o território nacional. A meta é chegar a
3,4 milhões de contratações até o fim de 2014. Cerca de 2,6 mil empresas
contrataram empreendimentos pelo MCMV.
Construção - A
demanda por materiais e serviços de construção relacionados diretamente
ao MCMV chegou a cerca de R$ 16,3 bilhões, em 2011, devendo ultrapassar a
marca de R$ 20 bilhões neste ano.
O setor da construção que tinha 5% dos postos de trabalho com
carteira assinada em 2009 passou para 24,1% em 2011 e no primeiro
semestre de 2012 representa 31,5%. As oportunidades de emprego são em
todas as regiões do país. A indústria da construção civil responde por
7,7 milhões de empregos diretos e gera uma massa salarial de R$ 31
bilhões e uma receita bruta anual para a União de R$ 171 bilhões.
Setor da construção recebe medidas de estímulo
O setor da construção civil recebeu novas medidas de estímulo à
atividade produtiva, como a desoneração na folha de pagamento. O setor
desembolsa atualmente R$ 6,28 bilhões com pagamento de 20% da folha ao
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com a mudança, passará a
pagar 2% do faturamento bruto o que significará R$ 2,85 bilhões a menos e
também mais prazo para honrar o tributo porque o faturamento só ocorre
ao final da construção.
Outra medida é a redução da alíquota do Regime Especial de Tributação
(RET) da construção civil, de 6% para 4% sobre o faturamento - o que
terá um impacto anual estimado de R$ 411 milhões em 2013. No caso de
projetos residenciais de interesse social, cuja alíquota pelo RET é de
1% sobre o faturamento, será ampliado o valor máximo do imóvel de R$ 85
mil para R$ 100 mil. Essa ampliação do limite permitirá incluir mais
empreendimentos e terá um impacto anual estimado de R$ 97 milhões no
próximo ano.
Fonte: EM QUESTÃO
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