Notinha do do Jornal Estado de Minas, na coluna "Em Dia com a Política" de hoje, terça-feira 03/01/12, menciona que o ex-presidente do PT-BH Aluísio Marques distribui documento pregando a sua opinião de apoio a continuidade da Aliança que elegeu o Lacerda a PBH e que apesar das divergências a paz vai reinar no PT.
Depende de qual paz é essa, se é a paz construída com debates e argumentos procurando o convencimento político, ou a "paz" construída através da pressão sobre cargos, com ameaças de demissão, gritos e demais ações tão comuns no governo Lacerda.
A paz só será construída com a defesa do programa democrático popular com o PT como principal artífice deste projeto.
A paz não será construída com o PT aceitando um papel subalterno, sendo subserviente aos interesses de Aécio Neves na capital mineira, tentando pavimentar sua candidatura de oposição a presidenta Dilma.
A paz não será construída com o PT aceitando ter um vice-prefeito com o discurso de que em 2014, o prefeito possivelmente saia para compor chapa ao governo estadual e o PT assumindo assim a prefeitura pela porta das fundos, fugindo do debate eleitoral com a sociedade.
A paz não será construída com um PT sendo motivo de chacota por parte dos tucanos, quando seu presidente estadual Marcus Pestana, afirma que vice-prefeito não vale nada, não manda nada, que aos tucanos interessa as secretarias que realmente comandam a prefeitura de Belo Horizonte.
Portanto, lembrando nosso famoso jingle da primeira campanha de Lula, temos que tomar atitudes "sem medo de ser feliz", dialogar com a cidade, resgatar o modo petista de governar, e lançar candidatura própria à prefeitura de Belo Horizonte.
Aí, a paz não será imposta por documentos, mas brotará naturalmente nas ações dos líderes e da base petista, convivendo como sempre conviveu com sua pluralidade ideológica!
Por Marco Aurélio Rocha
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