segunda-feira, 13 de julho de 2015

José Eduardo Cardozo: Um Ministro pífio

Vazamentos seletivos para a imprensa, prisões com a clara intenção de forçar depoimentos favoráveis aos inquisidores, grampos ilegais, prisões de inocentes como a cunhada de Vaccari, tesoureiro do PT, entrevista à TV Veja, veículo de mídia criminoso e opositor ao governo, entrevista ridícula após panelaço, lobbie para ser candidato a ministro do STF. A lista é grande e se pesquisarmos poderemos escrever mais de uma lauda a respeito das ações mais que desastrosas do pífio  ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

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Por Marco Aurélio Rocha


Nova Denúncia de abuso na Lava Jato desafia Cardozo



Publicada discretamente na edição deste domingo da Folha de S. Paulo, reportagem do jornalista Aguirre Talento informa que um delegado da Polícia Federal, enviado a Curitiba para apurar a denúncia de grampo clandestino na cela do doleiro Alberto Youssef, apontou, em relatório interno, manipulação das provas da Lava Jato; "Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas", escreveu o delegado Mário Fanton, que fez acusações diretas a Igor Romário de Paula (à esq.), delegado à frente da Lava Jato; não se sabe ainda o que o ministro José Eduardo Cardozo fará com o relatório

No início de julho, numa das sessões da CPI da Petrobras, o delegado Dalmey Fernando Werlang denunciou que os responsáveis pela Operação Lava Jato haviam utilizado provas ilícitas – notadamente, a partir de um grampo clandestino instalado na cela do doleiro Alberto Youssef (leia artigo de Paulo Moreira Leite a respeito).
Agora, uma nova denúncia, publicada discretamente na edição da Folha de S. Paulo deste domingo, aponta outro suposto abuso que teria sido cometido pelos investigadores. Segundo reportagem do jornalista Aguirre Talento, o delegado Mário Fanton, que foi a Curitiba realizar uma sindicância sobre o grampo supostamente ilegal, denunciou pressões recebidas de colegas, lotados no Paraná, para abafar o caso.
No relatório, Fanton citou explicitamente o delegado Igor Romário de Paula, que tem se colocado à frente da Lava Jato, a quem acusou de querer "manipular as provas".
"Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas", escreveu Fanton.
Esses novos fatos ampliam a pressão sobre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que vem sendo cobrado por advogados e aliados políticos a tentar conter eventuais abusos na Lava Jato.
Leia, aqui, a reportagem de Aguirre Talento.

Fonte: BRASIL247

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