A fonte "socialista" do jornalista não quis se identificar.
A meu ver, acho difícil a efetivação de tal proposta, visto os compromissos assumidos por Lacerda com o PSDB.
Aliás, se o PT quiser voltar a ter hegemonia em Belo Horizonte, tem que começar a discutir novos rumos para Belo Horizonte, sintonizado com os movimentos sociais que vêm penando esses anos todos com o governo Lacerda. Lembrando que as últimas eleições presidenciais não foram nada boas para o partido na capital, tendo perdido em 2010 e 2014.
Outro ponto fundamental para se ter um PT minimamente competitivo para as eleições municipais de 2016, é construir a unidade em torno de um nome que oxigene e anime a militância a defender a candidatura nas ruas.
2016 já começou !
Por Marco Aurélio Rocha
Veja a matéria do O Tempo:
PT e PSB podem se unir em 2016
Nos bastidores, rompimento entre os dois partidos não é encarado como definitivo por lideranças
PUBLICADO EM 19/02/15 - 04h00
A cisão entre os antigos aliados PT e PSB em Belo Horizonte durante o pleito municipal de 2012 pode ser reparada se o atual secretário estadual de Planejamento de Gestão, Helvécio Magalhães (PT), for o escolhido da legenda para a disputa. Em contrapartida, a reedição da aliança com o PSDB também é considerada importante para o PSB se manter com força política e bom tempo de televisão.
“A política é como nuvem. Você olha, e ela esta de um jeito. Olha de novo, e ela já mudou”. A frase atribuída ao ex-governador de Minas Gerais Magalhães Pinto pode explicar um possível cenário a ser desenhado para a eleição municipal de 2016. Embora o PT e PSB tenham desfeito a aliança consagrada em 2008, quando o socialista Marcio Lacerda foi eleito pelos braços do PT e do PSDB, petistas e socialistas podem voltar a se unir.
De acordo com informações de bastidores do PSB, o governador do Estado Fernando Pimentel (PT) e Marcio Lacerda nunca deixaram de conversar. “PT e PSB tiveram seus motivos para se separarem em 2012, mas não houve briga, apenas discordâncias. E Lacerda e Pimentel são amigos desde que lutavam contra a ditadura. Não seria impensável uma reaproximação em nível partidário”, disse um socialista que pediu para não ser identificado.
Além da proximidade entre Lacerda e Pimentel, outro fator poderia pavimentar as tratativas entre as duas legendas: Helvécio Magalhães, que além de compor o primeiro escalão de Pimentel, foi secretário de Planejamento e Gestão de Lacerda em seu primeiro mandato. “Pimentel e Lacerda vão dialogar independente de quem for o candidato do PT, mas se for o Helvécio, a coisa facilita bastante. Ele era muito respeitado quando estava na prefeitura”, destacou o socialista anônimo.
Obstáculos. Mas para voltar a ficar próximo do PT, Lacerda teria dois problemas. O primeiro foi o compromisso firmado com seu partido na semana passada, quando afirmou que vai tomar a frente do processo de escolha de seu sucessor com a promessa de lançar alguém do próprio partido. O segundo é a proximidade com PSDB, que além de ter ajudado o socialista nas suas duas vitórias nas urnas, participa diretamente da administração de Belo Horizonte.
Mas o vereador Adriano Ventura acredita que o distanciamento entre Lacerda e o PT é um processo irreversível. “A bancada do PT na Câmara não tem nenhum diálogo como prefeito. Fazemos oposição. A forma de Lacerda agir é incompatível com o que pensa o partido. O que percebemos é que ele caminha para uma coalizão com o PSDB”, analisou.
De acordo com informações de bastidores do PSB, o governador do Estado Fernando Pimentel (PT) e Marcio Lacerda nunca deixaram de conversar. “PT e PSB tiveram seus motivos para se separarem em 2012, mas não houve briga, apenas discordâncias. E Lacerda e Pimentel são amigos desde que lutavam contra a ditadura. Não seria impensável uma reaproximação em nível partidário”, disse um socialista que pediu para não ser identificado.
Além da proximidade entre Lacerda e Pimentel, outro fator poderia pavimentar as tratativas entre as duas legendas: Helvécio Magalhães, que além de compor o primeiro escalão de Pimentel, foi secretário de Planejamento e Gestão de Lacerda em seu primeiro mandato. “Pimentel e Lacerda vão dialogar independente de quem for o candidato do PT, mas se for o Helvécio, a coisa facilita bastante. Ele era muito respeitado quando estava na prefeitura”, destacou o socialista anônimo.
Obstáculos. Mas para voltar a ficar próximo do PT, Lacerda teria dois problemas. O primeiro foi o compromisso firmado com seu partido na semana passada, quando afirmou que vai tomar a frente do processo de escolha de seu sucessor com a promessa de lançar alguém do próprio partido. O segundo é a proximidade com PSDB, que além de ter ajudado o socialista nas suas duas vitórias nas urnas, participa diretamente da administração de Belo Horizonte.
Mas o vereador Adriano Ventura acredita que o distanciamento entre Lacerda e o PT é um processo irreversível. “A bancada do PT na Câmara não tem nenhum diálogo como prefeito. Fazemos oposição. A forma de Lacerda agir é incompatível com o que pensa o partido. O que percebemos é que ele caminha para uma coalizão com o PSDB”, analisou.
Concorrência
Cenário. Para se tornar o nome do PT, Helvécio precisaria vencer a concorrência interna, já que o secretario de Ciência e Tecnologia, Miguel Corrêa, iniciou os seus primeiros movimentos.
Cenário. Para se tornar o nome do PT, Helvécio precisaria vencer a concorrência interna, já que o secretario de Ciência e Tecnologia, Miguel Corrêa, iniciou os seus primeiros movimentos.
Cenário
Arranjo. Como PSB, PV, PPS e SD estão criando uma federação partidária, as siglas planejam lançar candidatos às prefeituras de todo país.
Capital. Se a aliança funcionar em Minas, o bloco teria duas opções concretas: a secretária de Governo de Marcio Lacerda, Luzia Ferreira (PPS), e o atual vice-prefeito Délio Malheiros (PV).
Oposição. Além de Helvécio Magalhães e Miguel Corrêa, o PT também teria as opções de lançar o deputado federal Gabriel Guimarães ou o deputado estadual Paulo Lamac como postulantes ao Executivo da capital.
Arranjo. Como PSB, PV, PPS e SD estão criando uma federação partidária, as siglas planejam lançar candidatos às prefeituras de todo país.
Capital. Se a aliança funcionar em Minas, o bloco teria duas opções concretas: a secretária de Governo de Marcio Lacerda, Luzia Ferreira (PPS), e o atual vice-prefeito Délio Malheiros (PV).
Oposição. Além de Helvécio Magalhães e Miguel Corrêa, o PT também teria as opções de lançar o deputado federal Gabriel Guimarães ou o deputado estadual Paulo Lamac como postulantes ao Executivo da capital.
Fonte: Jornal O TEMPO
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