quarta-feira, 21 de maio de 2014

BHTRANS sem Move e sem rumo

A implantação do BRT em Beagá é fruto dos investimentos do governo federal com o PAC 2 e PAC da Copa do Mundo. A BHTRANS, enquanto as obras transcorriam, teve todo o tempo do mundo para fazer o planejamento para implantar o sistema. Mas, parece que o planejamento está sendo feito com o "bonde andando"; ora, deveriam já estar planfetando a população com bastante antecedência, antes do MOVE entrar em funcionamento e com todas as linhas que serão extintas já sendo informadas à população.
Linhas de ônibus voltando a circular disputando espaço com os carros nos corredores da Antonio Carlos e Cristiano Machado é sinal de falta de planejamento.

Infelizmente a BHTRANS está sem rumo!

Superlotação de ônibus faz BHTrans rever Move na Antônio Carlos

Danilo Emerich - Hoje em Dia


Wesley Rodrigues/Hoje em Dia


Pressionada pelas queixas dos passageiros sobre a superlotação das linhas do Move Antônio Carlos, a BHTrans resolveu redimensionar a oferta de viagens das linhas troncais. Desde a última terça-feira (20), há 20% mais partidas da Estação Pampulha. Mesmo assim, no segundo dia útil de operação do sistema, muita gente ficou espremida nos coletivos, o que fará com que novas adequações sejam implementadas durante a semana. 
O problema aconteceu mesmo fora do horário de pico. Às 9h25, a vendedora Tamires Moraes, de 27 anos, tentava, em vão, embarcar em um ônibus do Move. Dez minutos depois, conseguiu seguir viagem em um ônibus lotado. “Moro no bairro Copacabana e trabalho no shopping Ponteio. Antes, pegava dois ônibus. Agora, são três e tenho que sair uma hora mais cedo para trabalhar. Não aprovei a mudança”.
Como ela, outros usuários do sistema criticam as filas para comprar bilhetes, a baldeação obrigatória e a falta de organização para entrar no ônibus. “Não há controle e todos se espremem. O intervalo entre as partidas dos veículos deveria ser menor”, disse o funcionário público Leonardo Hissa, de 31 anos.
No corredor viário, circulam 50 veículos articulados, divididos em três linhas (50, 51 e 52), para atender a uma demanda estimada em 40 mil passageiros por dia. 
Natural
A empresa que gerencia o transporte e o trânsito na capital não apresentou um balanço da demanda reprimida do Move Antônio Carlos. Mas afirmou considerar “natural” que haja um período de adaptação. Sobre as filas para compra de bilhetes, informou que estão sendo monitoradas.
O que mudou
As mudanças feitas pela BHTrans atingiram as linhas troncais 50 e 51. O trajeto da 50 (Estação Pampulha/Centro-Direta) passou de 117 para 146 viagens/ dia. Já a 51 (Estação Pampulha/Hospitais – Paradora) passou de 88 para 109 viagens/dia. Não houve informação sobre reforços na linha 52 (Estação Pampulha/Lagoinha – Paradora).
Quando todo o sistema estiver implementado, 181 ônibus irão operar no corredor do Move Antônio Carlos.

Fonte: HOJE EM DIA

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